domingo, 7 de junho de 2009

A mulher invisível

Por Renata Bernardino

Faz muito tempo que foi quebrado o paradigma do estereótipo de que filme nacional é pornochanchada. Muitas pessoas julgam que eles não são bons em relação ao conteúdo, qualidade da imagem, do som, entre outros. Existem muitos filmes nacionais que deixam os roteiros de hollyoodianos no chinelo. Sem contar o fato de diretores nacionais irem produzir filmes estrangeiros, como no caso de Fernando Meireles em O jardineiro fiel. Isso mostra que a credibilidade do nosso cinema é boa, basta nossa nação romper com o preconceito e prestigiá-lo.

Tive o prazer de contemplar A mulher invisível. O filme de Cláudio Torres é uma comédia romântica com lições de auto estima. Para variar, Selton Mello deu um show de interpretação. Longe das comédias pastelonas, o roteiro traz cenas em que todos no cinema caíram no riso.

É uma trama divertida e inteligente. Em alguns diálogos é possível interpretar que a mulher invisível foi criada para sucumbir uma necessidade que ele tem de amor. Ela afirma que sem ele ela não existe, que é feita do que ele é feito e ele afirma que ama ela, e ela conclui que se ele a ama é porque ele se ama. Além de rir muito, refleti sobre essa questão abordada no filme. É algo que todos nós sabemos “só estamos preparados para amar o outro quando nos amamos”. Gostei muito de ver isso em um filme, ainda mais empregado de uma maneira leve, divertida e inteligente.

Confira a sinopse e a ficha técnica no site do filme: http://wwws.br.warnerbros.com/amulherinvisivel/site/?

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