domingo, 31 de maio de 2009

Novo significado para o nome "Luiz Ignácio", ou Lula

Por Renata Bernardino

O Lula foi fazer um "tuor" no nordeste quando parou na frente da casa de uma mulhber e pediu um copo com água. A mulher começou a gritar "Luiz Ignácio, Luiz Ignácio, traga um copo de água para o presidente, ande Ignácio!". Lula, com o ego inflado vira para a senhora e fala "nossa nome de bom gosto o do seu filho". A senhora virou para ele e disse "eitcha, o nome dele não é esse não, é Fernando Henrique, mas ele deu pra mentir demais e ai mudamos o nome dele para Luiz Ignácio"

Susan perde, mas vence

Por Alex de Souza
Foto: hitnarede.com
Mais que imagem, o talento arrasta o público


Não vejo outra forma de explicar o "fenômeno midiático" (creio ser mais correto afirmar que se trata de um fenômeno musical, e por isso chamou a atenção) se não passar primeiro pelo fato daquela senhora ter um talento fora do comum.
Bem, talento a parte, inicio a análise do fenômeno pelo fenômeno. Uma vez que algo é curioso, inusitado ou inesperado, o interesse do público aumenta. De modo estereotipado, o público estava condicionado a enxergar pessoas como Susan Boyle um fiasco, seja qual for a situação a que estejam expostas.


A balançada que ela dá na cintura logo após ter divulgado sua idade provoca risos na platéia e entre os jurados. É uma imagem forte. Citando Ciro Marcondes Filho, a imagem é "o sentido mais preciso para sua (referindo-se ao homem) orientação".


Sem envolver o talento (se é que isso é possível), o fato de ter ocorrido uma surpresa ao público, algo inesperado e que quebrou o mesmo estereótipo anteriormente criado, conduz com essa mesma força a busca desencadeada na rede mundial de computadores.


O fenômeno Susan Boyle se fortalece na medida em que os anônimos de talento de todo o mundo se realizam na fantasia de que poderiam ser elas as cantoras daquele palco, como afirmam Santaella e Nöth. No momento em que ocorre a identificação, há também uma opinião formada, que no caso de Boyle foi a mais favorável possível.


Susan quebrou paradigmas que os próprios meios e a sociedade impuseram aos seus programas formatados. As pessoas estão carentes de personalidades. As celebridades tomaram seu espaço.


Claro que pode ser mais agradável ou belo (e o conceito de belo é bastante discutível, especialmente nesse caso) ver uma celebridade como a jurada que aparece no programa, mas ouvir Susan nos faz pensar que ela é uma personalidade, independentemente de sua imagem. E, sim, é uma exemplificação do belo, tal qual uma foto de Sebastião Salgado.