terça-feira, 30 de junho de 2009

Campanha da FENAJ

Selo e Folder da campanha da FENAJ. Clique para ampliar. Vamos nos unir e ajudar a divulgar!


domingo, 28 de junho de 2009

A eternização

Por Renata Bernardino

Hoje, agora, esse segundo, o tempo passa e não perdoa
Com pressa, sem pressa, todos sabemos nosso destino
Mas o medo, é o medo quem comanda!
Há quem anda, há quem corra e há quem se esconda.
No final é tudo igual
Poeira que se desfaz no vento
E, neste momento, surgem indagações para quem só vivia correndo
Suando, batalhando, tudo para deixar uma poupança para os descendentes
Que nem sempre são descentes
No segundo fatal, aquele do último suspiro, o quê queria ter ouvido?
Partiu, sem muito sacrifício
Os bens foram divididos e, quem sabe, vendidos
Eternizou-se pelo dinheiro não pelas experiências que podia ter vivido

Questões sobre futebol e aprendizagem


É pessoal, o nosso querido Dunga continua realmente firme, conforme tinha escrito no artigo "Carlos Caetano Bledron Verri segue firme". Hoje, a seleção brasileira venceu pela terceira vez a Copa da Confederações por 3-2 sobre os Estados Unidos. Mas, não irei relatar como foi o jogo, até porque centenas de páginas da internet já o fizeram. Irei simplesmente "soltar" no texto algumas perguntas para que penses e reflitas, isso, obviamente se você quiser. Nelas relacionarei o esporte e o país como um todo. Então, vamos lá!

O Brasil é um nação composta por 190 milhôes de habitantes espalhados em uma área de 8.514.876,599 km², por isso estamos no quinto lugar quando o assunto é população e tamanho. O cinco também representa o nosso futebol, penta campeão do mundo. Mas além do título mais importante do futebol, a nossa nação, nessa modalidade esportiva, já arrecadou tantas outras taças de menor importância em diversas categorias à nível mundial. Posso dizer sem medo, que no "esporte rei" nós mandamos (dentro das quatro linhas), e ponto final. Já nas outras modalidades, a história é outra, pois a falta de apoio midiático e de patrocínio transformam os atletas tupiniquins em verdadeiros heróis que superam fortes vilões.

O esporte é algo cultural, está enraizado em quase todos os povos, por isso não tem como o apoio ser igual para o futebol e para o rugby em nosso país. Grande parte da população gosta de futebol e acabou. Com isso também não podemos dizer que não devemos apoiar os outros atletas que "dão duro" no dia-a-dia. Porém amigos, qual a influência do futebol nas questõs sociais de nosso país. Qual a real interferência do nosso currículo futebolístico na saúde, na educação e nas contas públicas de todos nós. O Brasil escolheu o futebol (ou vice-versa) mas o que podemos usufruir com essa relação?

Mas isso não é apenas problema do brasileiro. A África do Sul que no futebol é uma seleção de nível médio-baixo, é no rugby a atual campeã mundial, depois do título conquistado em 2007. Além disso os springboks já tinham vencido a Copa do Mundo desse esporte em 1995. O sucesso sul-africano no rugby e o fracasso no futebol é fruto do apartheid, já que a primeira modalidade é praticada na maioria por brancos ricos, e a segunda, por negros de baixo poder aquisitivo. Mas será que os negros sul-africanos aprenderam algo com o sucesso dos brancos. Será que é possível o futebol sul-africano ser tão respeitado algum dia como o time de rugby?


Essa mesma questão também deve ser feita em nosso país, porém de forma mais ampla. Então eu repito: De que forma o sucesso futebolístico pode influenciar em nossa vida social, econômica e política? Ou será que o futebol é apenas entretenimento, e, por isso, dentro das quatro linhas não nos ensina nada? O sucesso do Dunga, do Kaká, e do capitão Lúcio interfere no seu interior? Ou você é só mais um que só sabe aplaudir e xingar?

Chega de perguntas e vamos aos fatos!

Títulos da seleção brasileira de futebol
Copa do Mundo: 5
Copa das Confederações: 3
Copa América: 8

Índice de Desenvolvimento Humano
69º - Albânia
70º - Brasil
71º - Cazaquistão

Cuidado ao namorar em público, pois...


Olha, ou melhor, sente a multa!!!!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Santidade pós morten

Por Clarisse Colombo e Renata Bernardino

Já dizia o poeta: morreu fudeu, antes ele do que eu
mal chegou ao céu e ganhou suas aréolas
Na Terra não foi diferente, virou quase que santidade assim que adormeceu
porém, abrir os olhos não irá mais daqui pra frente
e uma multiDÃO irá vangloriar... vangloriar a quem, meu?
àquele que um dia foi e já morreu
virou semente
mas o povo é uma serpente
que não deixa nenhum ente, mesmo que não seja ente, seguir em frente
no mundo do desconhecido
do medo aparente segundos antes de sua ida
nada importa, por 24 horas todos são santos
e passadas essas horas vem ressaca
e depois da ressaca o esquecimento
da gente, do ente, da semente

Deixem Michael descansar, please!

Por Clarisse Colombo

Não me aguentei... também tive que escrever uma nota sobre a morte de Michael Jackson. Porém, não venho com pesar falar sobre o assunto. Venho com uma certa irritação! Sei do quanto MJ foi importante para a história da música, afinal, ele não era só uma voz e sim um cantor completo: autor de diversas músicas, ativo na criação - produção - atuação de seus clipes, um ótimo dançarino e etc. Mas, o que anda me incomodando é o bombardeio de Michael Jackson por todos os lados. Quero uma folga pra inspirar e expirar notícias novas, fora desse contexto.

Claro que tenho curiosidade de saber qual foi a causa verdadeira de sua morte. Inclusive, hoje foi realizada a autópisia do corpo do cantor. Acho que esse é o assunto que deve ser abordado daqui por diante. Os resultados dos exames de sangue e demais amostras recolhidas só ficarão prontos daqui a 6 semanas, mais ou menos. Conclui-se que ainda vamos ouvir sobre Michael J. por muito tempo ainda, porém, informações válidas e não essas babaquices de ficar revendo todos os seus passos, toda a sua história... Hoje à noite, na TV, adivinhem!!!!!!! Tem MAIS Michael Jackson no Globo Repórter. Só é bacana pros adolescentes da atualidade, que não viveram a era do ex-dono da "Never Land".

Pelo jeito vou ter que me conformar! Agora indago: por que não fizeram também um programa especial da ex-Pantera, Farah Fawcet que morreu no mesmo dia de Michael? Ela, da mesma forma, marcou toda uma geração e teve um fim lastimável por causa dos efeitos do tratamento contra o câncer. Assim como, igualmente, estava esquecida e não fazia mais sucesso há muito tempo. Imagina quando a Madonna morrer?

A vida do jornalista

Por Renata Bernardino e Ricardo Maia

Veste o tênis, pega o bloquinho, a caneta, a máquina e o gravador, desamassa o pijama e corre
notícia não tem hora para nascer
nem com o entardecer o jornalista deve se esquecer do que pode acontecer, pois o mundo não para de correr
é brincar com fogo para a pauta não esfriar
mas quando esquentar não deve remediar
vira fogos de artifícios que desapareceram na imensidão do mundo do imediatismo
só basta uma fala para acabar com o imperialismo
falar é ousar, é a arte de brincar com as palavras que faz da vida a alegria
de um jornalista todo o dia

Quatro anos em um papel

Por Renata Bernardino

Hoje, 26 de junho de 2009, é mais um sexta-feira fria na capital paulista. Quase tão apática quanto eu neste dia. É uma época de perdas. Pessoas que morreram, ciclos que se encerraram, ideais rompidos, éticas quebradas, o descaso geral.

Não estou em luto pelo Michael Jackson. Ainda estou inconformada com a não obrigatoriedade do diploma para a prática jornalística, mas é muito além que isso. Hoje, o que pega mesmo, são as lembranças, muitas devido à questão do diploma.

Lembrei-me do dia que fui buscá-lo. Também era sexta, também estava frio e garoava um pouco, exatamente como hoje. Entreguei o protocolo ao moço, ele entrou na sala e começou a procurar o meu diploma. Dava para observar-lo mexer no arquivo, pois a sala era daquelas em que a metade de baixo é aquela divisória bege e a de cima vidro.

Eis que aparece um papel na mão dele. Nesse momento percebi algumas lágrimas percorrerem pelo meu rosto. Ali foi minha formatura. Era como se visse um filho pelo outro lado do vidro. Um filho que teve gestação de quatro anos. Lembrei dos dias em que passávamos no Mc e íamos correndo pro Lego pegar a última sessão de qualquer filme que estivesse em cartaz. Da viagem pra Maranduba, das festinhas no último final de semana antes das aulas, dos amigos secretos, dos trabalhos intermináveis e, como não poderia ser diferente, lembrei dos desgastes. Todos temos problemas, não vou alongar-me no meu drama, basta dizer que houve uma época que tive que me ausentar por 90 dias e, mesmo assim, dei a volta por cima e superei muitas vezes o meu limite.

Quando dei por mim o moço estava chegando, é, isso tudo que falei acima se mesclou rapidamente em minha mente, será que é assim quando morremos? Enfim, ele disse que não via a hora de pegar o dele também. Eu li cada palavrinha e as lágrimas escorriam numa sensação de dor e alegria. Coloquei no envelope. Segui rumo ao estacionamento. Mostrei meu diploma para o “seu” Mário, que abriu um sorriso amigo e ali eu dei mais um adeus.

Não lembro de ter me emocionado assim na colação de grau ou na formatura. Claro que chorei nessas ocasiões. Mas quando era eu e o meu diploma...foi tudo tão mágico. Eu não vivenciei tantas coisas por um pedaço de papel. Eu vivi intensamente por quatro anos e parte de disso está impresso ali. Impresso numa “tinta invisível” num livro de centenas de páginas! Esse papel me dá o direito de trabalhar na área que escolhi, que agora esse papel não faz diferença nenhuma, mas ele foi fruto de momentos que nunca mais se repetiram.

Naquele dia, de certa forma, a Fênix virou cinzas para começar a renascer outra vez. Realmente tinha acabado. Algumas coisas mudaram, outras nem tanto. Sinto uma falta imensa dos meus amigos, parte deles considero como irmãos. Foi estranho voltar para casa cedo. Comecei a fazer pós graduação. Agora quero ver as emoções que este novo “papel” me trará no dia que vier para minhas mãos.

O último solstício do astro

Por Alex de Souza
Foto: sxc.hu
O domingo passado marcou mais uma chegada do verão no hemisfério norte. Isso todo mundo sabe, pois ocorre ano após ano. O que ninguém imaginava é que seria o último do maior de todos os astros da música Pop: Michael Jackson.

Soube da notícia assim que cheguei à sala do curso da pós-graduação. Nunca me esquecerei do Profº Victor Schindler (não sei se é assim que se escreve), não por ser a primeira vez em que o vi, mas porque logo após se apresentar (ele foi convidado pelo Profº Paulo Toledo), deu-nos a notícia em primeira mão. Não acreditamos!

E não foi porque mal conhecíamos o palestrante da noite, mas por parecer algo tão inacreditável. Sim, os astros morrem!

Lembrei-me de como me senti quando da morte de Ayrton Senna e Renato Russo. Embora distantes, são pessoas que me deixaram muito tristes. Sim. Confesso que também me entristeci muito hoje (ontem, na verdade).

Somos humanos

Não por ser o Michael Jackson, mas por ser alguém, que como nós, tinha virtudes e vicissitudes. Apesar de suas ações questionáveis, era apaixonado pelo que fazia. E sua vida, cheia de intempéries, chega ao fim no início de mais um verão.

Quem pode apedrejá-lo por seus atos? Quem pode culpá-lo por ter vivido em uma sociedade onde ser branco é melhor? Quem pode entender sua infância? Carreira prematura? Casamentos mal-sucedidos? Fama? Dinheiro? Estrelato?

Não há cabeça que suporte tanta pressão! Ronaldo que o diga!

E não é o astro morto que me deixa triste, mesmo porque os astros nunca morrem: sua obra fica. Todavia, o homem está sujeito àquela de quem nunca escaparemos, temida por uns e cultuada por outros, esta senhora: a Morte!

Hoje estamos aqui. Agora escrevo este texto. Amanhã não sabemos o que acontecerá. E essa velocidade, maior que qualquer banda larga possa proporcionar, invade cada célula de nosso sistema nervoso, cada partícula de nosso coração, pele e osso. Emociona e os faz chorar.

Piadas? Já!?

A emoção é tanta que dá lugar à incredulidade. Tão logo soubemos (e não acreditamos), surgiram piadas. Alguém disse que ele havia tido uma parada respiratória, fruto da diminuição de seu nariz.

Outro lembrou que por causa dele (Michael) surgiram aberrações nominais como "Maicon" (como o da seleção e tantos outros guris deste Brasilzão), "Mixael" (Michael pronunciado como falaríamos seu nome em português) e por aí vai.

Brasileiro não leva nada a sério? Talvez. Mas esse nosso jeito nos faz amenizar a dor. Afinal de contas, não há motivos para se entristecer.

Claro que ninguém quer a morte, mas temos de olhar para a vida e celebrá-la, mesmo depois que a intrusa chega. E por mais que sua vida tenha sido triste e cheia de percalços, temos motivos de sobra para os alegrar com a obra musical que nos legou.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Blog de luto

Como vocês devem ver em nosso layout, o blog está de luto. Colocamos essa mensagem para protestar contra a queda da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para se exercer a profissão. Porém, soube-se há poucos instantes, neste dia 25 de junho, que um dos maiores astros - se não o maior - da música pop veio a falecer. Por isso prestamos condolências, sem sensacionalismo, aos fãs de Michael Jackson, e também ao jornalismo.

Rata de locadora

Por Renata Bernardino

Eu simplesmente amo filmes! Existem aqueles que merecem ser vistos na telona. O som alto, o escurinho, aquele clima que só o cinema tem. Mas vamos combinar que a entrada está cara. Com a carteirinha de estudante são quase dez reais, lógico que isso depende da rede que você costuma freqüentar. Ainda tem a questão do estacionamento, pipoca e companhia.

Em tempos de saco cheio, nada melhor que o “pacotão de filmes”. É bem assim que falo pra Rafa, a minha querida amiga e dona da locadora que freqüento apenas há oito anos. É um atendimento diferenciado do que ir a blockbosta. Na locadora, além de promoções, você cria um vínculo. Sempre é avisado sobre lançamentos, se o filme é uma caca, enfim.

Aqui na Freguesia, para mim, ao longo destes oito anos, a melhor locadora é a da Rafinha. Teve um carnaval que aluguei 20 filmes, Tróia ainda era lançamento! É só ajeitar os travesseiros, fechar a janela, e ligar o DVD, quer coisa melhor?! É por isso que estou sempre na locadora.

Se você mora na Frega. Vá até a Rua Marilândia, 88. Bem em frente à pracinha que dá vista para padaria Cigana. Os melhores caminhos: ir pela Elísio Teixeira Leite, depois do famoso armarinho tem a praça; ou pela Petrônio Portela. É só olhar para a praça que já bate o olho na Labirintos vídeo. Tem um banner da promoção mega fantástica para quem quer passar o final de semana vendo filmes do acervo: cinco filmes, cinco dias, dez reais. Cinco filmes por uma entrada no cinema. Você pode ir comprar umas guloseimas na padoca do Clipper, da qual eu não lembro o nome.

O telefone da locadora é 3991.7761. Procurem pela Rafaela. Ela só não pode dar dicas de filme de terror, pois ela tem “meda”. Confesso que eu peguei “meda” de filme de exorcismo, mas não abro mão de um bom suspense. Posteriormente vou falar do ultimo “pacotão”: Encurralados, A passagem, Confidencial, Cartas de Iwo Jina e Conquista da Honra, sendo os dois últimos de Clint Eastwood. Eu ainda aproveitei para comprar A espera da felicidade, depois falarei dele também, pois o quê é bom merece ser divulgado.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O "tempo" nosso de cada dia!

Por Clarisse Colombo

Já dizia a música de Lulu Santos nos anos 80: “Hoje o tempo voa, amor. Escorre pelas mãos. Mesmo sem se sentir (...)”. Mas, tenho certeza que o tempo não se esvaía tanto assim naquela época como o tempo de hoje. A sensação, dos nossos atuais anos 2.000, é de que as 24h são apenas 12h, ou até menos.

Vem dizer se tudo aquilo que programamos pra fazer no dia seguinte conseguimos realizar? Olha... acho que nem mais o Super-Homem conseguiria dividir seu tempo e cumprir com todas suas tarefas diárias. Juro que tento me organizar e, como antiga escoteira, fazer da melhor forma possível. Mas não rola! Muitas vezes empaca com a ajudinha da famosa “Lei de Murph”.

As promessas que fiz no ano novo foram entregues pro Cosmos e lá devem estar tomando um cházinho até agora. Necas de entrar numa academia, necas de arrumar meu guarda-roupa, necas de ir atrás de um emprego na minha área (só freela, por enquanto)... enfim, necas de pitibiriba!!!!!! O que me conforta é saber que não estou sozinha nessa busca por um tempo a mais.

Não, eu não quero uma casa no campo! Prefiro o vuco-vuco da cidade grande. Só queria achar uma fórmula pra poder escrever, ir à academia, no super-mercado, na aula da pós, cuidar dos cachorros, fazer coisas de banco e ainda tomar um chimarrão com amigos.

Porém, já tentei realizar essa soma. O resultado foi estresse, blusa suada e muita fúria por não cumprir a outra metade do estipulado. Então, aproveito este espaço pra descarregar a minha insatisfação com o “tempo nosso de cada dia” e pedir pra uma alma caridosa dar uma solução não só para mim, mas pra população em geral. Alguém aí conhece uma receita?

Acredito que a receita da vovó poderia ser válida nesse aspecto: sentar na frente de casa, pôr a prosa em dia e ainda ver as crianças brincarem de pula - amarelinha no meio da rua. Mas, como eu disse; poderia! Quem hoje tem espaço na agenda pra, no final do dia, fazer isso na porta da residência, ou melhor, que espaço terão as crianças para brincar no meio da rua? Ai, ai, ai! Estou começando a repensar sobre a casa no campo...

domingo, 21 de junho de 2009

"DipRoma" ou não, eis a questão

Por Renata Bernardino

É pessoas. Hoje vesti meu nariz de palhaça e vim falar com vocês sobre a questão da não obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que tal fato seria uma maneira de restringir a liberdade de expressão. Vamos relembrar nosso amado capitão Nascimento do Tropa de Elite. Troquemos “bandoleira” por “diploma”:
“Capitão: Você está sem bandoleira sr. 23?
23: To senhor!
Capitão: Seu companheiro cai no chão baleado você vai fazer o quê com esse fuzil?
23: ?!...
Capitão: Vai jogar no chão?
23: Não senhor!
Capitão: Vai enfiar no cu???
23: Não senhor!
Capitão: Então coloca essa porra dessa bandoleira 23”

Podemos relembrar as mulheres dos anos 60 e queimar nossos diplomas. É muita idiotice resumir quatro anos de VIDA em um pedaço de papel. Foram anos de dedicação, esforço, quebra de paradigmas, ampliação do cabedal teórico, entre outros. Sejamos honestos, qualquer um pode escrever, isto é fato incontestável. Mas as normas jornalísticas ficam onde? Vão passear no inferno junto com os diplomas? Existem gêneros, estilo e ética profissional. Não é apenas pegar um conhecimento e colocar as palavras no papel. Os jornalistas não são autoridade em nada, mas são os mediadores que passam a realidade do modo mais imparcial possível (ora, todos sabemos que a objetividade é um mito... a é, isso é ensinado na faculdade...).

Pra quê saber sobre a história da comunicação, suas teorias, ou como analisar um discurso. Realmente, é muito mais fácil ter a atividade jornalística produzida por não “dipRomados”. Eles certamente saberão escrever, mas não entenderão os artifícios de sugestão no discurso político, ou acharam que a Veja e a Rede Globo, são os que existem de melhor! A questão do diploma não entra dentro do grupo dicotômico de discussão sobre jornalismo especializado: quem escrever? O jornalista com suas técnicas, mas embasado no conhecimento do cientista; ou o próprio cientista deve escrever como bem entender? Achar que foi essa a intenção é um erro.

Estudamos para lapidar informações com o uso certo de palavras. Cada texto é uma obra. E, um belo dia, ouvimos essa comparação, no mínimo, não orientada pelo seu assessor de imprensa, de Gilmar Mendes "Um excelente chefe de cozinha certamente poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima o Estado a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área". Assim como para escrever não é preciso faculdade, para cozinhar também não, mas vai comparar o cara que corta legumes com o chefe de cozinha! Ambos mexem com comida, mas de modo diferente. O chefe sabe a quantidade certa de tempero em cada prato, assim como o jornalista na construção de uma reportagem (que requer checabilidade, veracidade, apuração de fatos, entre outros).

O que falta no Brasil é a ruptura do preconceito que os especialistas têm para com os jornalistas. Disse e vou repetir “não somos autoridade em nada”, apenas reproduzimos para a nação o que eles precisam saber, com uma linguagem padronizada ao qual eles já estão acostumados. Deixa de ser um diálogo de especialista para especialista e vira uma informação difundida para todos. Mas para que? Se qualquer um pode cozinhar (outro termo jornalístico) o que lê em qualquer site de busca, como o Google - o Deus que tudo sabe - e quem sabe, ter sorte de não cometer um erro por falta de checabilidade como no da Escola Base não é Sr. Ministro?

Agora todos podem ser o que querem. Sei dar conselhos, vou virar psicóloga; o curandeiro pode vestir o jaleco e dar plantão no ps; não há como responsabilizar ninguém, não precisa mais de registro nenhum. É a hora de meter bronca! Vamos falar tudo o que vier na cabeça e pronto! Logo veremos baixar uma nova ditadura para controlar os hormônios de todos nós, jornalistas e escritores, que não temos que arcar com nada, pois não existe regulamentação!

Será que alguém já se deu conta de uma das sordidezes mascaradas por tal ato? Jornalistas estudam cultura, filosofia, ética, economia, política, um arsenal de disciplinas para que ele tenha embasamento para fomentar suas matérias. Dar o direito de qualquer pessoa escrever o que bem entende em um grande meio de comunicação de massa é alimentar a alienação. Jornalistas são formadores de opinião. Para poder fazer este trabalho precisam ter consciência do seu papel na sociedade, conhecimento teórico e SUA opinião formada. Se nem o presidente é “dipRomado”, por que os formadores de opinião deste país iriam ser?

Poesia de Pobre

Por Albino Junior

Nessas últimas semanas as pessoas que visitam o blog já devem ter lido um das poesias criadas por minha pessoa, pela Renata e, agora, pelo Alex. Pois bem, agora você irá ler mais uma poesia. Só que não é de nossa autoria. É uma obra feita por uma jovem (sem apuração) que sintetizou brilhantemente as diferenças entre os ricos e os pobres, na qual reuniu com maestria a seriedade e o humor. Para vocês terem uma idéia essa poesia é responsável por uma comunidade de quase 15.000 membros no orkut. Com vocês, a POESIA DE POBRE:

Pássaro de rico é canário,
pássaro de pobre é urubu,
rabo de rico é ânus,
e rabo de pobre é cú.

Moça rica é bacana,
moça pobre é xereta,
periquita da rica é vagina,
a da pobre é buceta.

Rico correndo é atleta,
pobre correndo é ladrão,
ovo do rico é testículo,
e do pobre é culhão.

A esperança do rico vem,
a do pobre já se foi,
a filha do rico menstrua,
a do pobre fica de boi.

O rico usa bengala,
o pobre usa muleta,
o rico se masturba,
o pobre bate punheta.

Mas a vida é assim mesmo,
seja no norte ou no sul,
o rico toma champanhe,
e o pobre toma no cú.

Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=10730450

sábado, 20 de junho de 2009

Semana do Corinthians!

Por Alex de Souza

Como tivemos uma semana feliz para os fiéis (todos sabem por que), resolvi publicar um lado "poétiquio" meu.

Foto: byucougars.com

VITÓRIA

A glória almejada
Mas que nem sempre alcançada é

Ainda assim, com esperança e fé
O inabalável atleta luta até onde puder

Sem acreditar que escrito está o seu destino
Supera adversidades com semblante erguido

Busca, no pódio, a posição vertical
E completar seus anseios de batalha sem igual

Da força à técnica perfeita
Cada ação é calculada,
Muitas vezes,
Pois nada dura para sempre
Nesta vida imperfeita

A esperança não pode morrer
Nada é impossível
Basta querer

E não há fantasia que não se possa tornar real
Há pontes invisíveis entre o concreto e o surreal

Vitória é conquista
Ao alcance das mãos
Ou longe de vista
Mas quando há conquista
Que de rara beleza é
Tudo são sorrisos, tudo é festa, tudo é
E a felicidade não vai embora
Mas se solidifica, se incorpora
Ao viver do que a possui
Para sempre, a vitória.

"DipRoma" pra quê?

Por Renata Bernardino

É pessoas, agora não é preciso mais do diploma para ser jornalista. Por enquento atenho-me em dizer que esse ato é lamentavel e só reforça a ideia de manter a população cada vez mais alienada, pois, sem cabedal teórico o jornalista não tem como embasar sua matéria para formar a opinião pública. Isso sem falar nas técnicas e ética da profissão. Enfim, hoje tive palestra, para aumentar o tal do cabedal teórico, e estou muito cansada. Vim dar uma prévia do texto que postarei amanhã: a questão do diploma e alguns comentários absurdos vomitados para a população.

Até!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

"Exprica" melhor!

Hã??? Não acredito que a Caloi, algum dia, teve coragem de fazer esse tipo de anúncio:

"Recorte este bilhetinho e entregue para o papai.
Se ele disfarçar e fingir que não viu, passe num revendedor Caloi,
pegue mais bilhetinhos e espalhe pela casa inteira.
Alguém vai acabar encontrando um bilhetinho seu e aí você ganha a bicicleta Caloi que tanto quer".

Geeeeente!!!! Que tipo de publicidade é essa: "se ele disfarçar e fingir que não viu"? Insinuando para a criança que seu pai não dará a mínima atenção e que ainda por cima se faz de bobo. Ou no trecho: "alguém vai acabar encontarndo o bilhetinho (...)". Só se for o lixeiro, porque depois de tantos bilhetinhos e mais bilhetinhos espalhados pela casa o único destino vai ser o lixo. Hahahaha!!!!
Até eu faço melhor...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mas que porra...

Por Renata Bernardino


...de saudade de você Dercy.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Novo significado para o nome "Luiz Ignácio"

Por Renata Bernardino

O Lula foi fazer um "tuor" no nordeste quando parou na frente da casa de uma mulhber e pediu um copo com água. A mulher começou a gritar "Luiz Ignácio, Luiz Ignácio, traga um copo de água para o presidente, ande Ignácio!". Lula, com o ego inflado vira para a senhora e fala "nossa nome de bom gosto o do seu filho". A senhora virou para ele e disse "eitcha, o nome dele não é esse não, é Fernando Henrique, mas ele deu pra mentir demais e ai mudamos o nome dele para Luiz Ignácio"

Poema do Metrô


Por Albino Junior

Debaixo da terra
Sem lugar para gente lerda
Cuidado para não perder sua valiosa peça
para um monte de gente com pressa

Aqui dentro o silêncio manda
Olho nos olhos de pessoas estranhas
tentando imaginar como aquela vida anda

Esses sentimentos acontecem todos os dias
Isso faz parte da rotina da mãe e da tia
Do menino e do avô
Olá, eu sou o metrô

Foto: Milton Tonello

terça-feira, 16 de junho de 2009

Não conte gracinhas no barbeiro!



Por Albino Junior

Existem muitos momentos de nossa vida onde o melhor é ficar quieto. É isso mesmo, o melhor é ficar de bico calado. E quando são esses momentos? Bom, depende da ocasião, mas dessa vez eu vou me reter somente àquelas situações onde você está com alguém de pouco contato diário. Muitas vezes quando estamos perto dessas pessoas queremos puxar assunto, falar algo banal como "será que hoje vai chover?", e falar de política e futebol (caso a pessoa seja preferencialmente homem).

Enfim, vou direto ao ponto. Estava eu no barbeiro (cabeleireiro é coisa de ...) para cortar o cabelo (nossa, que novidade!) em uma manhã de sábado. Eu corto os meus fios capilares com o Sr. Antônio que cuida desses elementos do meu corpo há uns 7 anos. O Sr. Antônio sempre gosta de puxar assunto sobre futebol, trabalho e também política. O problema é que nesse último tema, o meu querido barbeiro se exalta e começa de vez em quando a massacrar com palavras o "nosso amável" presidente Lula. Ele adora criticar o presidente e o seu partido, o PT.

Então, sentado confortavelmente na cadeira, começo a ouvir o barbeiro criticar Lula. E como não estava interessado em debater sobre política de manhã, eu resolvi soltar uma gracinha. Gracinha essa contada pelo meu tio Aldo que diz que Lula é incompetente e burro por não saber trabalhar, pois se soubesse realizar algo decentemente não teria perdido um dedo. Na hora me lembrei dessa passagem contada pelo meu tio, e resolvi dar uma de engraçadinho. Contei isso para o Sr. Antônio e para os outros 5 clientes que estavam na espera.

E o que aconteceu? Surpreendentemente ninguém deu uma risada. O meu barbeiro também não tem um dedo das mãos. O meu barbeiro é o "Lula das tesouras".

Abraços!

Irã: votos serão recontados

Por Renata Bernardino

O Conselho de Guardiões, a maior instancia legislativa do Irã, nesta terça-feira (16 de maio de 2009) não aceitou o apelo da oposição derrotada: anular o resultado das eleições presidenciais que foi realizada na semana passada. Porém, o conselho alegou que será feita uma recontagem nos votos. O porta voz do conselho, Kadkhodai, afirmou que “é possível que haja algumas mudanças no total após a recontagem”, disse, segundo a agência de noticias oficial Irna.

*Fonte: MSN by Reuters – Reportagem de Parisa Hafezi

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ocupado!


Não parecem aqueles menininhos malas do DDD com os chapéus tocos dos Teletubbies?

domingo, 14 de junho de 2009

Feliz dia dos desnamorados

Por Renata Bernardino

Ola pessoas! Hoje, além do meu desaniversário, é dia dos desnamorados! Escolhi um chá de melissa para celebrar essa data! Quando vi o desenho mais psicodélico da minha vida, Alice - no pais das maravilhas, passei a adotar o desaniversário. Creio que seja uma maneira diferente de celebrar cada dia, indiferentemente de ser aniversário.

As pessoas necessitam estabelecer datas para comemorar, celebrar, cuidar, mostrar afeto, como isso é absurdo. Dia das mães, dos pais, das crianças, dos namorados, fora as datas religiosas que hoje são mais comerciais do que qualquer outra coisa. São os coelhos brancos de olhos vermelhos que “botam” ovos de chocolate para serem consumidos da Páscoa, alguém consegue uma explicação lógica, racional e plausível para a conexão disso tudo com Jesus?

Dia das mães é todos os dias, assim como o dos pais, das crianças e dos namorados. Não preciso dessas datas estúpidas para mostrar meu amor pelas pessoas. Nada supera uma surpresa, bem melhor do que saber que dia tal você vai receber um cartão. A surpresa pressupõe o carinho, a preocupação, o cuidar, o querer bem independentemente de que dia seja. A droga é que está tudo tão enraizado na sociedade, que as pessoas gastam absurdos, pois tudo fica mais caro – lei da oferta e procura – para dar um presente NAQUELE dia que alguém disse que é para ser.

Emputecida eu fico é com a questão dos outros “dias”. Alguém dá um presente de incentivo para os alunos no dia do estudante – que por acaso é meu aniversário- ou algo pro índio no dia dele? Alguém já plantou uma árvore no dia dela? Não “né” ?! Já acabou o romantismo da data e vamos voltar ao clima de hostilidade. Vou celebrar o dia dos desnamorados embaixo das cobertas, vendo um bom filme e fazendo carinho no meu gato.
Saudações e boa reflexão

sábado, 13 de junho de 2009

"A Fazendinha"

Por Albino Junior e Renata Bernardino


Boi, ovelha, galinha e vaca
Oh minha fazendinha
Com a mulherada de biquini vendo se ganha uma bolada

São dois pesos e uma medida
para enganar uma audiência iludida
que representa uma nação falida

Esse monte de ida, ida e ida serve para pensarmos como a vida pode ser vazia
Por isso existe apenas a rotina
Rotina que deve acabar com repetições contadas por aquelas meninas

Mas nada disso faz diferença
porque o que não importa é "A Fazenda"

Sr. Saúde e seus planos para o Planalto

Por Alex de Souza

Fonte: sxc
Por falar em drogas...




Parece que as coisas só acontecem neste país quando servem a propósitos pessoais. Não sei articular sobre a lei que pune de modo mais severo o uso do álcool no trânsito, mas a lei que proíbe o uso de tabaco nos ambientes fechados é uma clara mostra disso.

Não quero dizer com isso que a lei não seja boa, mas serve aos interesses do governador José Serra, que (batam 3 vezes na madeira) aspira à presidência desta nação. Muito pelo contrário, creio que a lei é um avanço para a história deste país. Lugar de fumante é na rua ou, melhor ainda, dentro do seu cafofo, onde sua fumaça não vai prejudicar mais ninguém além dele mesmo e dos seus (que também não merecem isso).



O Estado gasta muito mais para tratar os doentes do que para prevenr doenças relacionadas ao uso de tabaco. Cerca de 3 vezes mais. Trata-se de uma política pública de saúde. Senti uma diferença enorme desde que a instituição onde trabalho decidiu, por sua conta, antecipar a proibição. Pode-se respirar fundo ao caminhar pelos saguões do edifício, outrora impregnado pelo humo maléfico dessas autênticas "chupetas do cão", como apregoam os mais exaltados.



Ao contrário do que se pensava, a lei (já praticada em vários estabelecimentos) não afastou seus clientes. Restaurantes que baniram os fumantes viram um aumento na casa dos 30% em seu número de clientes. Isso porque sem o incoveniente dos fumantes por perto, os não-fumantes passaram a se sentir à vontade para voltar ao convívio social.



O cigarro é excludente social, causa impotência, é esteticamente horrível (os dedos ficam amarelados) e prejudica a saúde do fumante e dos que compartilham de suas substâncias nocivas. Não apenas a nicotina, mas uma série de outras que não são mencionadas nos pacotinhos.



Parece que a lei vai decolar. Assim como no caso da bebida, em que a propaganda e o jornalismo deram uma forcinha (se beber, não dirija), a lei anti-fumo encontrou terreno fértil e uma atmosfera propícia. Serra sabe disso e se aproveitou do momento. Que a lei pegue em todo país. Ele, não.

Piadinha: "Não beba merda, beba cerveja!"

Por Renata Bernardino
PARA OS SAUDÁVEIS:
Foi comprovado em pesquisa cientifica, que se você beber mais de um litro de água por dia, durante um ano, no final do ano, você terá ingerido mais de 1 quilograma de coliformes fecais que estão diluídos na água, ou seja, um quilo de Bosta !!!
Já bebendo cerveja...
Você não corre esse risco, uma vez que coliformes fecais não sobrevivem ao processo de produção da cerveja !!!
Por isso, peço a você que comunique a todos que bebem água, que essa porra faz mal !!!
Principalmente para aquele seu colega de trabalho que tem uma garrafinha de água em cima da mesa e fica se achando 'o saudável'.
Se não quiserem acreditar, danem-se, continuem bebendo Merda!
Eu, bebedor de cerveja... Fiz a minha parte...
Avisei...
Quem tiver consciência vai chegar à seguinte Conclusão:
É muito melhor tomar cerveja e falar MERDA, do que tomar MERDA e não falar porra nenhuma !!! Bebam com moderaçao!!!!!!!!!!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sugestão de presente de dia dos namorados

Por Renata Bernardino

Proteção é sempre a melhor opção!

Por enquanto é só!

Poema da "Educação Física"

Por Albino Junior


Didática, didática e didática
Pança aumenta, pança aumenta e pança aumenta
Salário abaixa, salário abaixa e salário abaixa

Esporte não, esporte não e esporte não
Futebol sim, futebol sim e futebol sim
Então eu só dou a bola para os meninos se "divertir"

Essa é a minha rubrica, rubrica e rubrica
Essa é a vida de um professor de educação física em escola pública

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Essa menina é um fenômeno

Por Renata Bernardino

Oi pessoas!
Creio que todos já viram aquela menininha de cabelos cacheadinhos como um anjinho. Espontânea, inteligente e divertida. Aquela que usa vestidinhos que parece uma boneca de tamanho real. A Malisa, a menina mostro, não é mesmo uma gracinha? O César Polvilho é fantástico! Sempre chorei de rir com ele, nada supera seu papel como Malisa! Eu quero a Malisa de volta!!!!!!!!!!
Vamos ver porque essa garota brilhante gosta do presidente Lula


Por enquanto é só!

A tênue linha entre o bem e o mal

Por Alex de Souza


Fonte: Divulgação Resenha de STAR WARS – Episódio III: A Vingança dos Sith

Star Wars – Episódio III: A Vingança dos Sith. EUA, 2005. Direção: George Lucas. Com: Ewan McGregor, Hayden Christensen, Natalie Portman, Ian Diarmand e Samuel L. Jackson.

A tênue linha entre o bem e o mal



Quando iniciou a série, em 1977, George Lucas não podia imaginar o sucesso que Star Wars (Guerra nas Estrelas) atingiria em tão pouco tempo. Depois do lançamento de ‘‘Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança’’, que é o quarto filme na ordem cronológica, Lucas prosseguiu com o quinto (‘‘O Império Contra-Ataca’’,1980) e o sexto (‘‘O Retorno do Jedi’’,1983), no qual Darth Vader , temível vilão intergaláctico, morre pelas mãos do jovem Luke Skywalker, seu filho. Assim, os três filmes formam a primeira trilogia da série.

Após 22 anos, Lucas retoma a história das guerras estrelares pelo episódio I (‘‘A Ameaça Fantasma’’, 1999) e em 2002 o seguinte (‘‘O Ataque dos Clones’’). Finalmente, em 2005, a história chega ao fim. Ou melhor, ao meio. Pois é a ligação entre Anakin Skywalker, um jedi poderoso, e o obscuro e sanguinário Darth Vader.

Ao regressar de uma guerra contra separatistas, Anakin Skywalker (Hayden Christensen) se encontra com Padmé Amigdala (Natalie Portman), com quem mantém um casamento secreto. Ele se alegra em saber que sua esposa está grávida, mas tem terríveis pesadelos quanto ao parto, em que a vê morrer.

Temendo que isso aconteça, Anakin pondera sobre uma maneira de evitar a morte de Padmé. Além disso, ele não recebe a aprovação do conselho jedi para ser promovido como mestre. Embora seu mestre, Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) lhe peça paciência, Skywalker se vê menosprezado. Percebendo as insatisfações do jovem aprendiz, o senador Palpatine (Ian McDiarmand), lhe preenche o coração ambicioso com elogios e promessas lisonjeiras.

Dentre as quais, uma maneira de salvar Padmé da morte. Gradativamente, Anakin se alia ao senador. Quando percebe ter ido além dos limites, Skywalker se torna Darth Vader. A partir de então, ele inicia uma missão que tem por objetivo a eliminação de todos os jedis, inclusive Obi-Wan. Eles travam uma batalha com sabres de luz e os acontecimentos posteriores mostram a triste história que se seguiria nos episódios já conhecidos pelo público.

Embora o filme comece com o humor característico dos anteriores, existe uma atmosfera dramática a partir da transformação do caráter de Anakin . A atuação dos atores contribui para o desenvolvimento da trama. Lucas acerta a mão nos efeitos especiais e mostra porque sua série angariou fãs em tantos lugares e de diversas gerações. Além disso, o filme é carregado de princípios morais que regulam as relações interpessoais.

Por mesclar ficção com elementos do comportamento humano, Star Wars – Episódio III: A Vingança dos Sith, é candidato a recordista de bilheteria. Vale a pena conferir o fim da saga. Afinal, a série é mais velha que muitos de seus fãs, e por isso merece especial atenção.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Google: o Deus que tudo sabe

Por Renata Bernardino

Saudações chuvosas! É pessoas, cada dia que passa fico mais preocupada com esse olimpismo ao Google. Ela não é mais um site de busca. Foi-lhe atribuído o mérito de uma espécie de oráculo da pós-modernidade. Qualquer dúvida as pessoas correm pro site.

Já ouvi absurdos, que repito por achar tão absurdo, que se não tem no google não existe! Como assim?! Atribuir todos os conhecimentos de todas as áreas em um site de busca é, no mínimo, uma visão pra lá de minimalista e preguiçosa.

É um choque ver pessoas confiarem cegamente, principalmente no que diz respeito à dados técnicos, científicos e estatísticos, em um site que ainda tem a pachorra de te corrigir “você quis dizer blábláblá”. Não, eu não quis dizer “blábláblá”! Acontece que muitas coisas, quanto mais segmentadas, são difíceis de encontrar. Sem contar o fato da credibilidade. Você vai confiar no que o zé da esquina escreve sobre como, por exemplo, descartar pilhas sem denegrir o meio ambiente?

O google tem suas praticidades. Uso várias vezes para checar coisas simples, mas em sites respeitados apontado pelo buscador. O que vale mesmo é o bom senso. Buscar fontes seguras de informação. Pra mim nada substitui um bom livro e uma conversa com um especialista.
Por enquanto é só.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Best-sellers por R$ 9,90

Por Renata Bernardino

Oi pessoas! Se você gosta de um best-seller, mas espera o preço cair para poder comprar o livro, aproveitem essa semana. Recebi um e-mail da saraiva e fui xeretar no site. Haviam 11 títulos por 9,90 reais. Como gosto não se discute, se lamenta, tem para vender o High School Musical na mesma página do clássico A arte da guerra de Zun Tzu, com os 13 capítulos ORIGINAIS!!!!
O link da promoção: http://www.livrariasaraiva.com.br/liv/promo/20090608_livros.htm?PAC_ID=26441

Por enquanto é só!

Sem preconceito e com saúde


Preparem-se para a festa mais alegre de São Paulo!


Por Renata Bernardino


A 13° edição da Parada do Orgulho LGBT acontecerá no próximo domingo, dia 14 de junho. Mais que uma festa repleta de plumas, paetês, glamour, pessoas alegres e bem resolvidas, a parada, além de romper preconceitos, é um incentivo ao cuidado com a saúde. Já existem tendas para distribuição de preservativos, realização do exame mega rápido de HIV e agendamento para tratamento caso o exame dê positivo. O lema da parada deste ano é "Sem Homofobia, Mais Cidadania - Pela Isonomia dos Direitos!".


O famoso “Gay Day”, que aconteceu dia 28 de maio, não foi no Hopi Hari. Como não tenho o rabo preso posso falar que voltou a ser no Playcenter - que um dia foi o melhor parque de diversões do Brasil. Confira algumas datas e locais dos postos de orientação e prevenção deste final de semana.


11 de junho das 10 às 18h: Vale do Anhagabaú, centro da cidade.
13 de junho das 12 às 18h: Largo do Arouche, no centro.
Fontes: folha online e uol.



Por enquanto é só!

O Museu da Vergonha

Por Albino Junior


Roubo, assassinato, seqüestro e estupro. Esses atos são bons e as pessoas que as cometem são boas? Não é bom julgar ninguém, mas com certeza tais seres-humanos que cometem esses absurdos deviam estar com o capeta no corpo (digo isso para não acusar ninguém de ser naturalmente mau). E se eu disser para você que a história de alguns especialistas na arte do mal está registrada em um museu de São Paulo para que todos possam conhecer suas trajetórias. Você acreditaria? Pois bem, meu amigo internauta que não mora em São Paulo, saiba que você ao visitar a minha perigosa cidade encontrará na Cidade Universitária, mais precisamente na Praça Reinaldo Porchat, 219, o famoso, temido e grotesco Museu Do Crime.

No Museu da Polícia Civil, nome oficial do local, você amiguinho e amiguinha saberá um pouco mais da “maravilhosa” história de vida do fantástico Bandido da Luz Vermelha, e também dos não menos famosos Chico Picadinho e Maníaco do Parque. Além de conhecer um pouco mais a história de vida dessas “celebridades”, os visitantes que devem ter mais de 16 anos irão ver belíssimas imagens de autópsias, corpos mutilados e formas de suicídios e homicídios.


Apesar de nunca ter visitado o local (porque eu critico sem ter o rabo preso) o cidadão que tenha coragem e falta de ética verá um bebê conservado em formol. E para finalizar o simpático passeio que pode ser feito em um lindo sábado de manhã, você amiguinho conhecerá a mala usada por José Pistone para colocar o corpo da esposa Maria Fea depois de asfixiá-la e esquartejá-la. Lá verás uma boneca de cera para que você possa entender o quão confortável ficou o corpo dentro da mala que foi enviada para a França. Ou seja, lá é tudo light!

Depois dessa apresentação e descrição eu sugiro que você pense a respeito dessa amostra, e sobre os valores expostos neste recinto. Se quiser me chamar de moralista e careta sinta-se a vontade. Mas por que as coisas más que fazem com que muitos sofram devem ser expostas? Por que devemos relembrar os feitos dos criminosos? O que o Bandido da Luz Vermelha e outros criminosos podem ensinar para nós, e qual o legado deixado por esses indivíduos? É o caso para pensar que o Museu do Crime é um crime ético desde 1930.

Abraços!

Foto: Leandro Godoi

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Palestra "emoções que adoecem"

Por Renata Bernardino

Ministrada pelo professor João Palermo Neto, da FMVZ-USP, a palestra terá como foco mostrar as influências de estados mentais – tais quais como a ansiedade, apreensão, depressão e estresse – sobre células imunes, citocinas, processos infecciosos e tumorais. A atividade é gratuita e tem certificado.

Data: 20 de junho – sábado – 14h30.
Local: Estação Ciência, Auditório “Ernst W. Hamburger”. Rua Guaicurus, 1394 – Lapa.
Telefone: 3675.8828
E-mail: eventos@eciencia.usp.br
Dados para a inscrição: nome, RG, telefone e e-mail.

domingo, 7 de junho de 2009

Era uma vez

Por Renata Bernardino

Toda viagens são repletas de histórias. Umas tristes, outras alegres, umas que nos emputecem, mas depois nos fazem rir, enfim. No meu caso, as situações mais legais aconteceram nos acampamentos.

O carnaval de 2008, além de molhado foi divertido. Meu tio, que estava de carona comigo, me acordou as duas da matina. Passamos na casa da minha outra tia e fomos todos rumo ao posto “saco morto” encontrar com outros amigos. O resto do pessoal marcou com a gente na estrada.

Conversamos sobre onde ficar por mais de meia hora e nada. Resolvemos cair na serra rumo à Ubatuba, litoral norte de São Paulo. Quando chegamos fomos tomar café numa padoca. Compramos achocolatado e margarina, que todos gostavam e haviam esquecido!

Fomos visitar um rancho, com espaço para campismo, que uma amiga queria ficar. Ela estava muito traumatizada com o banheiro do último camping. O lugar é muito bonito, tem piscinas naturais, local para pesca e um banheiro magnífico, parecia de clube! A maioria não queria ficar lá, mas optamos em fazer a vontade da nossa amiga, pois várias vezes ela ficou no outro camping para nos agradar.

A chuva não deu trégua. Só jogávamos baralho e fazíamos churrasco, tinha um peixe embrulhado na folha de bananeira que estava divino. Fomos tomar chuva no cantão da Praia Vermelha. Voltamos pro rancho. Chuva, chuva, chuva, buraco, chuva, chuva, chuva.

Me acordaram no terceiro dia loucos para voltarem para casa. Fiquei chateada, mas topei. Era uma lamaceira que não acabava mais. Tinha barro até nas camisetas. Nunca foi tão demorado desmontar um acampamento.

Quando o cansaço chega você nem se preocupa em arrumar tudo direitinho, começa a socar as coisas em qualquer buraco. Nessas minha tia vira para mim e fala: “Rê, porque você guarda um pote de margarina vazio no seu porta treco?”. Eu fiquei sem entender nada “pote de margarina?!”. Quando fui ver o tal pote, que estava guardado no lado do passageiro, ainda tinha aquele papel que retiramos quando vamos começar a comer a margarina.

Na hora falei “fudeu!”. Era o pote de margarina que compramos na padoca. Já estava puta em pensar na meleira que estaria o porta treco. Quando fomos ver estava tudo seco! Os papéis que eu jogava lá, porque no porta treco do meu lado sempre tem uma garrafa de água, absorveram toda a margarina. Foi muita sorte. Minha tia só se deu conta que foi ela quem guardou uma margarina lá quando eu disse se ela lembrava que tinha comprado e comido. Sei que caímos na risada e ninguém comeu margarina!

A mulher invisível

Por Renata Bernardino

Faz muito tempo que foi quebrado o paradigma do estereótipo de que filme nacional é pornochanchada. Muitas pessoas julgam que eles não são bons em relação ao conteúdo, qualidade da imagem, do som, entre outros. Existem muitos filmes nacionais que deixam os roteiros de hollyoodianos no chinelo. Sem contar o fato de diretores nacionais irem produzir filmes estrangeiros, como no caso de Fernando Meireles em O jardineiro fiel. Isso mostra que a credibilidade do nosso cinema é boa, basta nossa nação romper com o preconceito e prestigiá-lo.

Tive o prazer de contemplar A mulher invisível. O filme de Cláudio Torres é uma comédia romântica com lições de auto estima. Para variar, Selton Mello deu um show de interpretação. Longe das comédias pastelonas, o roteiro traz cenas em que todos no cinema caíram no riso.

É uma trama divertida e inteligente. Em alguns diálogos é possível interpretar que a mulher invisível foi criada para sucumbir uma necessidade que ele tem de amor. Ela afirma que sem ele ela não existe, que é feita do que ele é feito e ele afirma que ama ela, e ela conclui que se ele a ama é porque ele se ama. Além de rir muito, refleti sobre essa questão abordada no filme. É algo que todos nós sabemos “só estamos preparados para amar o outro quando nos amamos”. Gostei muito de ver isso em um filme, ainda mais empregado de uma maneira leve, divertida e inteligente.

Confira a sinopse e a ficha técnica no site do filme: http://wwws.br.warnerbros.com/amulherinvisivel/site/?

Carlos Caetano Bledorn Verri segue firme!

Por Albino Junior



Não tem jeito! Dunga continua calando os críticos! Dessa vez, o nosso treinador que não é pequeno, que é mais ou menos orelhudo, e que não deve traçar a Branca de Neve mostrou que adora "remar contra a maré" e dar um "tapa na cara" de quem "mete o pau".

Após conquistar a Copa América de 2007 sobre a favoritaça Argentina na final por 3X0, o time do "anão", da CBF, dos empresários e da Globo surpreendeu mais uma vez o país ao vencer o Uruguai em Montevidéu por expressivos 4X0, onde de quebra quebrou (?) um tabu de 33 anos. Como disse Galvão Bueno, nem as seleções que tinham Zico, Sócrates, Falcão, Careca, Romário e Ronaldo conseguiram tal feito. Mas a de Dunga, sim!

O engraçado é notar que após a Copa de 2006, época em que Dunga foi contratado, muitos jornalistas pensaram que a sua passagem pela seleção seria rápida. Pensavam de forma errada pois tinham a convicção que o chefão Ricardo Teixeira iria usar o técnico como um "tapa buraco". Pois bem, estamos em 2009, ou seja, estamos bem próximos de ver o até então inexperiente Dunga comandando a maior seleção da história em uma Copa do Mundo.

Espero que ele se mantenha no comando mesmo se o Brasil for humilhado na próxima Copa das Confederaçõs, evento que será realizado nesse mês de junho na África do Sul. Desejo isso, apesar do baixo nível técnico e da queda da magia apresentada pela seleção canarinha que tanto encantou outras gerações. Só sei que irei torcer muito para que o marido da Suzana Werner continue segurando as bolas.

Abraços!

sábado, 6 de junho de 2009

Que merda

Por Renata Bernardino

Está cada vez mais complicado caminhar pelas calçadas de São Paulo. Principalmente perto de grandes condomínios. É uma merda em todos os sentidos! Perdi a conta de quantas vezes vi pessoas levando seus cachorros para passearem na calçada aqui da rua do prédio onde moro.

Quero esclarecer que não tenho nada contra cachorros. Já tive uma legitima vira lata e, quando morar em um lugar amplo, terei um labrador. Os animais não têm culpa de nada. Assim como os humanos, eles têm necessidades fisiológicas como: dormir, fazer xixi, comer e, consequentemente, defecar. Cagada mesmo é a do dono do animal, que se porta pior do que muitos deles com atitudes porcas como deixar as fezes de seu cão na calçada!

O gato é totalmente doméstico. Cobre seu cocô com a areia da sua caixinha. O cachorro precisa passear. Quem opta por ter um animal, deve ter consciência das necessidades dele e cuidar do bichinho. Dar vacinas, vermífugos, banhos e condições higiênicas para ele viver bem. Ou alguém acha que o cachorro gosta de dormir perto das fezes?

Se a pessoa se incomoda do bicho fazer cocô em casa, devia se tocar que as pessoas da região também se incomodam com as fezes na rua! A calçada é usada por todos, deve ser respeitada. Na rua em que moro é complicado. Você desvia de um cocô e quase pisa no outro. Mas ainda tenho esperanças, porque um dia, quando voltava da pós-graduação, vi um senhor passeando com o seu pequenino cão e uma sacola de plástico. Dei parabéns para ele, pois, infelizmente, essa é uma cena rara de se ver.

Advogado tentou aparecer e se lascou

Por Renata Bernardino

Aquele jovem advogado, recém-formado, montou um luxuoso escritório num prédio de alto padrão na Avenida Paulista e botou na porta uma placa dourada:'Dr. Carlos Eduardo - Especialista em Direito Tributário'.

No 1º dia de trabalho, chegou bem cedo, vestindo o seu melhor terno, sentou-se atrás de sua escrivaninha, e ficou aguardando o primeiro cliente. Meia hora depois batem à porta. Ele pede para a pessoa entrar e sentar-se, rapidamente apanha o telefone do gancho e começa a simular uma conversa:- Mas é claro, Sr. Mendonça, pode ficar tranqüilo! Nós vamos ganhar essa causa! O juiz já deu parecer favorável!...- Sei, sei... Como? Ah, os meus honorários? Não se preocupe! O senhor pode pagar os outros 50 mil na semana que vem!...- É claro!... O que é isso, sem problemas!... O senhor me dá licença agora que eu tenho um outro cliente aguardando... Obrigado.... Um abraço!
Bate o fone no gancho com força e diz:- Bom dia, o que o senhor deseja?
- Eu vim instalar o telefone...
*Só para reforçar uma coisa que me irrita muito: doutor é quem fez doutorado!!!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ai que saudade de Ubatuba

Por Renata Bernardino

Uma das coisas que mais gosto de fazer é viajar. Conhecer novos lugares e histórias. A peculiaridade do local e das pessoas que lá vivem. Amo pegar minha mochila e sair sem rumo. Tiro foto até da formiga no galho de árvore. Pode parecer idiota, mas para mim tem um significado, são pequenos detalhes que configuram o quadro, a história de cada local.

Assim como a pata de um cão marca o cimento molhado, nossas pegadas são registradas onde passamos. É uma relação de reciprocidade. Marcamos o local assim como ele faz com a gente. São as paisagens maravilhosas. As lendas contadas com tanta vida pelas pessoas que lá vivem. A energia, nossa, é só ficar em silêncio e sentir um amontoado de vibrações ao seu redor.

Já fiz viagens legais. Mas existe uma que foi simplesmente maravilhosa! Foi a virada de ano de 2007 para 2008. Depois de um natal um tanto quanto traumático em Cananéia (posso contar a história para vocês depois) voltei pra Sampa no dia 25 no ônibus das seis da manhã. Dormi como um anjo da viagem toda. Cheguei em casa. Peguei o carro e fui comprar o resto das coisas que faltavam para ir acampar no dia seguinte.

Meu primo e eu baixamos o banco traseiro do meu antigo uninho. Cara, não sei como coube tanta coisa naquele carro. Cobrimos tudo com o edredom para não ficar chacoalhando demais. Nos encontramos com nossos queridos amigos em um posto de alimentação na via Dutra, o “saco morto”. Pegamos a serra. Gente, cada paisagem que parecia pintura!

Chegamos em Itamambuca, Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Montamos os dois gazebos e as três barracas. Ligamos a geladeira. Abastecemos as barracas com papel higiênico. Estendemos o varal. Montamos a mesa. Depois de tudo pronto resolvemos ir à praia. Já eram umas cinco da tarde quando pegamos a barquinha para atravessar o rio Itamambuca.

Pegamos a pequena trilha que dá acesso à estrada. Nunca me arrependi tanto de ter ido pra praia sem chinelo! Foram, aproximadamente, dois quilômetros pisando em pedrinhas. Fomos até o final da praia, onde o rio e o mar se encontram. Quando vi aquele lugar entrei em êxtase. Nunca senti tantas vibrações positivas juntas. A água gelada do rio se mesclava com a quente do mar que nos empurrava contra a corrente. Uma sensação inexplicável.

Nunca usei tanto minha mochila como naqueles 14 dias. Fomos para várias praias da região, como a do Fênix e o Cantão da Vermelha. Mas o melhor dia de todos foi quando fomos para Angra dos Reis. É gente, saímos de Ubatuba para conhecer a usina em Angra. Como já estávamos lá não custava nada ir para uma praia. Nunca rodamos tanto para ter acesso a uma praia. Mas quando conseguimos valeu a pena. Apesar da ladeira enorme que tivemos que enfrentar na volta, a praia da Ribeira tinha o mar sereno e a água quentinha. Uma igreja antiga em ruínas dava um charme ao local.

Paramos para comer em um restaurante na beira da estrada. O bom é que eles davam Off pra gente tomar banho, porque os pernilongos estavam mais famintos do que nós. Para encerrar o dia fomos tomar banho de cachoeira. A cachoeira Promirim. A mais linda que já vi! Vários níveis de queda d´água. Lógico que nos enfiamos na trilha e fomos até o mais baixo. Só de sentar na pedra e ouvir o cair da água eu já estava relaxada. Não resisti e entrei na água gelada. Dormi maravilhosamente bem, como sempre quando acampo. Nunca foi tão duro voltar pra São Paulo.
Praia de Itmambuca - onde o mar e o rio se encontram
Abaixo a cachoeira Promirim

O cúmulo da cachorrada

por Clarisse Colombo

Li no site da Globo que na cidade de Moscou, na Rússia, está acontecendo a Semana de Moda para Animais. Até aí tudo bem, afinal, só quem tem um bichano de estimação sabe o quanto ele se parece um filho. Palmas para quem cuida bem de seus animais! Porém, o que me chamou a atenção foram as novidades da Pet Fashion Week. Uma delas podemos conferir na imagem abaixo:



Sandálias ao estilo Gladiador

Além desse "frufru", que são as sandálias, os donos podem ainda comprar para seu animalzinho adesivos brilhantes para colar nos pelos, boinas, tic-tacs, roupinhas diversas e... esmalte!!! Pasmei!!! Para verem como ficaria a unha de seu cão ou gato, olha o esmalte na cor pink aí:



Gente, vamos combinar! É muito bacana ver um bicho bem tratado, mas acho que isso já é passar dos limites. Não???




Dia mundial do meio ambiente e inspeção veicular

Por Renata Bernardino

Olá pessoas! Não, eu não estou de bom humor, mas vocês merecem o meu respeito. Hoje, 5 de junho, é o dia MUNDIAL do meio ambiente. Refleti sobre algumas questões que me incomodam muito e quero dividir com vocês. Aposto que muitas pessoas não sabem sobre essa data, assim como não sabem sobre o dia do índio, por não ter acesso à informação, ou, simplesmente, por não ser FERIADO.

Brasileiro adora um feriado. Somos a nação que mais usufrui destes dias de folga. Mas este não é o meu propósito, mesmo porque adoro feriado, não sou hipócrita. Enfim, vamos falar sobre a poluição da cidade de São Paulo. Quem nunca teve um probleminha respiratório? O noticiário mostra hospitais lotados e menciona a péssima qualidade do ar.

O governo mascara o problema com atitudes que prejudicam apenas a ponta deste iceberg. Quem tem o privilégio de conseguir comprar um automóvel para não depender das lastimáveis condições proporcionadas pelos transportes públicos, precisa deixá-lo em casa uma vez por semana. Uma das desculpas é o transito. Sim, o transito é caótico. Mas se os metrôs e ônibus funcionassem bem, as pessoas não precisariam TANTO de um veiculo que a GARANTA chegar ao trabalho no horário, não serem assaltadas no ponto de ônibus (o que aconteceu comigo oito horas da noite). Não estariam a mercê de algo que PAGA impostos e não pode USUFRUIR com QUALIDADE.

Semana passada eu paguei a merda da inspeção veicular do meu carro. Mais de 50 reais! Não sou contra verificar as condições dos veículos. Mas o que me incomoda profundamente é ver as fumaças pretas que saem do escapamento dos caminhões e, principalmente, dos ônibus e lotações. Do nosso querido transporte público! Quem nunca se prejudicou com greves? Ou está saturado de andar amarrotado e em pé depois de um longo dia de trabalho?

Pagamos impostos para ter transporte de qualidade, mas todos sabem que a realidade é bem diferente. Bancos descolados. Aço enferrujado. Vidros quebrados. É um martírio! As pessoas sofrem com as condições do veículo em duas situações: andar nele e a fumaça despejada por ele. Quem tem sorte de poder comprar um carro, além de pagar os impostos do transporte público, paga os do veículo - que não são poucos - precisa deixar ele em casa uma vez por semana e fazer a inspeção veicular. Agora eu quero saber: no dia MUNDIAL do meio ambiente, quando vai ser a inspeção dos ônibus e lotações? Porque se realmente foi feita, foi uma merda, pois só vejo fumaça preta!

Minha rinite agradece.

Reunião Mundial das Esposas

Por Alex de Souza

Mulheres Em Complô

As mulheres, em reunião mundial, resolveram fazer um complô contra os homens, e decretaram que, a partir daquela data, não iriam fazer mais nada em casa.

Três meses depois, em outra reunião, elas decidiram contar o que tinha acontecido daquela data em diante.

Primeiro, a francesa:"Eu quando cheguei em casa fui logo dizendo ao meu marido que a partir de hoje não faço mais nada aqui em casa. Não cozinho um grão de arroz..." No 1º dia não vi nada. No 2º dia não vi nada. No 3º dia já o vi cozinhando seu arroz, fritando um ovo...e ele está pensando em abrir um a rotisserrie!!!"

Aí a americana contou: "Quando cheguei em casa fui logo avisando a novidade. Não lavo mais uma peça de roupa. Nem uma cueca..." No 1º dia não vi nada. No 2º dia também não vi nada. No 3º dia já o vi indo para o tanque, lavando suas cuecas... ele já tem um sócio pra abrir uma lavanderia!!!"

Aí foi a vez da brasileira, Raimundinha, nordestina, ali, do Ceará: "Chegando em casa já fui logo gritando forte, não faço mais merda nenhuma aqui em casa, mas nada mesmo...

" No 1º dia não vi nada.

No 2º dia não vi nada.

No 3º dia continuei não vendo nada.

No 4º dia o olho já foi desinchando, e já dava pra ver o vulto dos meninos..."

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É por isso que somos um país de 5º mundo!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Educação é na porrada!

Por Renata Bernardino

Vamos rir um pouco pessoas!
Vivemos na geração de filhos criados por babás, educados pela televisão e se divertem, só Deus sabe vendo o quê, na internet. Apanhei de cinta uma vez na vida e nunca esqueci. Tenho uma colega de trabalho que bate nos filhos com cipó ou cabo de vassoura. Em homenagem a esta "brilhante educadora" vamos assistir o vídeo da "Havaiana de pau".Por hoje é só pessoal!

O poder do avião

Por Albino Junior


Infelizmente o nosso país, Brasil, esteve envolvido em mais um acidente aéreo. Evento esse que ocorreu neste frio inverno do hemisfério sul. Sem subestimar ninguém, mas penso que todos sabem qual avião caiu, de onde ele saiu e para onde ia. Também podemos imaginar quais tipos de pessoas estavam dentro daquele vôo. Mas essas informações, como também as supostas causas, que ainda não foram explicadas, estão presentes na chamada grande mídia. Por isso não serei redundante.

Aqui neste texto do Sem o Rabo Preso irei simplesmente soltar uma idéia bem clichê que mostra como um acidente aéreo ou familiar transforma-se em um show, espetáculo e/ou novela pela e para a sociedade. Está certo que não é todo o dia que um “monstro” cai dos céus, e por conta disso, deve-se, sim, mostrar e explicar os fatos. Porém, vivemos em um mundo desigual, mundo esse que faz alarde com a gripe suína, e que ignora doenças como a dengue, que ao longo dos anos tem matado centenas de pessoas não só aqui no Brasil, mas em todos os países tropicais. Nesse ponto, concluo apenas que a chamada “Agenda” da mídia é falha e desigual. Mas nesse mundo, não poderia ser diferente.

Para exemplificar melhor, podemos comparar a queda do meio de transporte da Air France com a gripe suína, pois ambos não alcançam uma escala significativa de representatividade como os números de mortes causados nas estradas e ruas desse nosso país dos buracos. Não tenho dados concretos, mas aposto que por dia nessa nação morrem mais pessoas do que todos aqueles que perderam suas vidas em um acidente aéreo nos últimos 50 anos. Está certo que todos já devem ter ouvido essa ladainha, mas, ninguém cobra as autoridades pela péssima qualidade de toda a infra-estrutura que compõe o transporte terrestre. Infra-estrutura essa que inclui asfalto, sinalização e principalmente motoristas. Quem nunca viu um motorista de lotação fazer barbaridades no trânsito?

Não quero dizer que aquilo que anda na terra é mais importante que o que voa no céu, pelo amor de Deus, estou longe disso. Apenas critico a imprensa, como também a indústria do entretenimento, por transformarem o avião em algo de extrema importância em detrimento de carros e motos. Quem nunca ficou com medo de ver filmes onde o avião era seqüestrado, ou quem nunca achou interessante imaginar fenômenos iguais ao seriado Lost?

Mas além desse mito e poder que envolve um avião, outro elemento importante que deve ser mencionado é os interesses dos poderosos que não andam de ônibus, metrô, ou trem. Poderosos esses que enxergam a morte coletiva e catastrófica como um show de horrores pronto para ser vendido. Enquanto isso um cidadão do bem pode estar sendo atropelado em qualquer esquina neste exato momento. É o caso para pensar que estamos "Lost"!

Abraços!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ai, que "meda"!

Por Clarisse Colombo


Cerca de 10% das pessoas, no mundo todo, sofrem por algum tipo de medo. A maioria das fobias está associada a animais (cachorro, gato, insetos em geral e etc.). Os fóbicos, muitas vezes, são pessoas inteligentes, responsáveis, sensíveis, detalhistas e até mesmo controladores. Pelo menos, 17,8% dos brasileiros irão manifestar, algum dia, fobia por determinada coisa segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Saiba alguns tipos de fobia:


Abissofobia - medo de abismos, precipícios
Ablutofobia - medo de tomar banho.
Acluofobia - medo ou horror exagerado à escuridão.
Aerodromofobia - medo de viagens aéreas
Agorafobia - medo de lugares abertos e de multidão
Apifobia - medo de abelhas
Aracnofobia - medo de aranhas
Astrofobia ou astrapofobia - medo de trovões e relâmpagos
Botanofobia - medo de plantas
Batracnofobia - medo de anfíbios
Catoptrofobia - medo de espelhos
Claustrofobia - medo de espaços confinados ou lugares fechados
Entomofobia - medo de insetos
Espectrofobia - medo de fantasmas ou espectros
Hemofobia, hemafobia ou hematofobia - medo de sangue
Hidrofobia - medo de água
Zoofobia - medo de animais


Qualquer uma dessas fobias têm tratamento com acompanhamento médico e psicológico. Há médicos que indicam um tratamento chamado de Psicoterapia Cognitiva Comportamental, onde a pessoa é posta diante do causador da sua fobia. Quando bem tratado, o medo exagerado por determinada coisa, em alguns casos, pode ser extinguido definitivamente.

Tempo, cansaço e modernidade

Por Renata Bernardino

Resolvi dar uma pausa. Estou simplesmente exausta. Só via teorias, só lia conceitos, me perdi dentro de um mundo que pensa incansavelmente. Apenas outra pessoa massacrada pela modernidade, que veio como o efeito borboleta, uma leve brisa do outro lado do mundo que ocasionou um tornado aqui. Fragmentou os sonhos, desmantelou quase tudo em que acreditava, ainda mais depois de sair da caverna de Platão. Quanto mais se sabe, mais se é cobrado. Com todo esse quadro é possível perceber que não sobra muito para ter calma.

Como acreditar em um mundo que visa mais a alimentação dos automóveis do que a dos seres humanos famintos, principalmente de atenção, educação, de preceitos básicos que fomente uma vida menos ordinária. Todos temos nossa parcela de culpa, mas julgar é sempre fácil demais. Sobram palavras para apontar o dedo na cara de alguém, porém, elas somem na hora de se auto-analisar e, nesse momento, as pessoas preferem fazer piadas sem graça. Olhar para o rabo do outro, pois não exige nada de si mesmo.

Depois que fico irritada, chateada, cansada, permito que uma lágrima muda percorra meu rosto e sinto uma dor angustiante, mas isso não pode durar muito, pois o mundo - extremamente barulhento - exige o tempo todo. É o trabalho, a faculdade, a família, amigos e tudo mais. Você descobre as grandes mentiras do mundo, essas são piores do que descobrir que papai Noel não existe. Apega-se em utopias. Quer resgatar valores perdidos ou corrompidos no tempo e espaço, você luta para suportar o que um dia pareceu ser mais forte do que você. Você só quer voltar a ter uma vida normal. Só que você foi além. Viu algo que transcende a tudo o que caracterizava a “normalidade”. Não existem mais meios de voltar da mesma forma, seus olhos jamais enxergarão da mesma maneira.

Não estou equivocada, apenas observo de modo diferente. Quis esse caminho e agora encaro as conseqüências dele. Preciso de um tempo de silêncio. Quero acamar minhas emoções, olhar para minhas luzes e sombras. Tive que parar um minuto durante a terapia para falar como nada que escrevo me agrada, como acho sem graça, percebi que falta o quê sempre me moveu para tal ato: paixão. Paixão em colocar cada palavra no papel. Era movida pela paixão, pelo calor das emoções, submersa em intensidade, serenidade, era meu lado mais feroz contra o mais delicado.

De tudo não sobra muito de concreto, apenas algumas lembranças que, provavelmente, serão eternizadas, enquanto outras desaparecerão para sempre. É o tempo que age e dilui o que teima e martelar na mente, tenta apaziguar as saudades do coração. Não existem métodos rápidos que sirva para todos, se fosse assim os livros de auto-ajuda seriam a salvação da humanidade. Como eu detesto esses livros, quem sabe o quê é bom pra mim sou eu e não o autor de um livro qualquer.

A saudade é o que teima em doer em alguns momentos como este. A vontade de chorar surge controlada, pois se der trela para ela irá doer muito mais, e é justamente neste instante que lembro que desapegar não é frieza, pois Deus sabe como meu coração está aflito. É preciso de tempo, espaço e resignação.

Não posso falar de planos, nos últimos tempos resolvi apenas seguir. Acordo, trabalho, vou pra faculdade, durmo, dia vai, dia vem, situações acontecem, vejo muitas coisas e, de repente, percebo que passou uma semana, um mês, outro mês e o tempo segue, massacra tudo, leva os sonhos que brotavam, destrói esperanças, mas também é o que acalma o coração.

Todo poderoso timão dá o sangue!

Por Renata Bernardino
A campanha “Sangue Corinthiano” une a torcida do time para doação de sangue em todo o país a partir do dia 30 de maio. Serão sorteadas 11 camisas, autografadas pelos jogadores, para os doadores. A primeira edição foi ano passado, em setembro de 2008, e 15 cidades registraram as doações.

Este ano existem postos de coleta em Aracaju, Assis, Campinas, Campo Mourão, Curitiba, Dourados, Foz do Iguaçu, Jaú, Joacaba, Maceió, Maringá, Porto Alegre, Recife, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Santos, Tubarão e Uberlândia.

Critérios de doação: http://www3.ufpa.br/multicampi/images/documentos/DOE_SANGUE.pdf

Release do Departamento de Comunicação - Fundação Dr. Amaral Carvalho