terça-feira, 30 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
A eternização
Hoje, agora, esse segundo, o tempo passa e não perdoa
Com pressa, sem pressa, todos sabemos nosso destino
Mas o medo, é o medo quem comanda!
Há quem anda, há quem corra e há quem se esconda.
No final é tudo igual
Poeira que se desfaz no vento
E, neste momento, surgem indagações para quem só vivia correndo
Suando, batalhando, tudo para deixar uma poupança para os descendentes
Que nem sempre são descentes
No segundo fatal, aquele do último suspiro, o quê queria ter ouvido?
Partiu, sem muito sacrifício
Os bens foram divididos e, quem sabe, vendidos
Eternizou-se pelo dinheiro não pelas experiências que podia ter vivido
Questões sobre futebol e aprendizagem
O Brasil é um nação composta por 190 milhôes de habitantes espalhados em uma área de 8.514.876,599 km², por isso estamos no quinto lugar quando o assunto é população e tamanho. O cinco também representa o nosso futebol, penta campeão do mundo. Mas além do título mais importante do futebol, a nossa nação, nessa modalidade esportiva, já arrecadou tantas outras taças de menor importância em diversas categorias à nível mundial. Posso dizer sem medo, que no "esporte rei" nós mandamos (dentro das quatro linhas), e ponto final. Já nas outras modalidades, a história é outra, pois a falta de apoio midiático e de patrocínio transformam os atletas tupiniquins em verdadeiros heróis que superam fortes vilões.
O esporte é algo cultural, está enraizado em quase todos os povos, por isso não tem como o apoio ser igual para o futebol e para o rugby em nosso país. Grande parte da população gosta de futebol e acabou. Com isso também não podemos dizer que não devemos apoiar os outros atletas que "dão duro" no dia-a-dia. Porém amigos, qual a influência do futebol nas questõs sociais de nosso país. Qual a real interferência do nosso currículo futebolístico na saúde, na educação e nas contas públicas de todos nós. O Brasil escolheu o futebol (ou vice-versa) mas o que podemos usufruir com essa relação?
Mas isso não é apenas problema do brasileiro. A África do Sul que no futebol é uma seleção de nível médio-baixo, é no rugby a atual campeã mundial, depois do título conquistado em 2007. Além disso os springboks já tinham vencido a Copa do Mundo desse esporte em 1995. O sucesso sul-africano no rugby e o fracasso no futebol é fruto do apartheid, já que a primeira modalidade é praticada na maioria por brancos ricos, e a segunda, por negros de baixo poder aquisitivo. Mas será que os negros sul-africanos aprenderam algo com o sucesso dos brancos. Será que é possível o futebol sul-africano ser tão respeitado algum dia como o time de rugby?
Títulos da seleção brasileira de futebol
Copa do Mundo: 5
Copa das Confederações: 3
Copa América: 8
Índice de Desenvolvimento Humano
69º - Albânia
70º - Brasil
71º - Cazaquistão
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Santidade pós morten
Já dizia o poeta: morreu fudeu, antes ele do que eu
mal chegou ao céu e ganhou suas aréolas
Na Terra não foi diferente, virou quase que santidade assim que adormeceu
porém, abrir os olhos não irá mais daqui pra frente
e uma multiDÃO irá vangloriar... vangloriar a quem, meu?
àquele que um dia foi e já morreu
virou semente
mas o povo é uma serpente
que não deixa nenhum ente, mesmo que não seja ente, seguir em frente
no mundo do desconhecido
do medo aparente segundos antes de sua ida
nada importa, por 24 horas todos são santos
e passadas essas horas vem ressaca
e depois da ressaca o esquecimento
da gente, do ente, da semente
Deixem Michael descansar, please!
A vida do jornalista
Veste o tênis, pega o bloquinho, a caneta, a máquina e o gravador, desamassa o pijama e corre
notícia não tem hora para nascer
nem com o entardecer o jornalista deve se esquecer do que pode acontecer, pois o mundo não para de correr
é brincar com fogo para a pauta não esfriar
mas quando esquentar não deve remediar
vira fogos de artifícios que desapareceram na imensidão do mundo do imediatismo
só basta uma fala para acabar com o imperialismo
falar é ousar, é a arte de brincar com as palavras que faz da vida a alegria
de um jornalista todo o dia
Quatro anos em um papel
Hoje, 26 de junho de 2009, é mais um sexta-feira fria na capital paulista. Quase tão apática quanto eu neste dia. É uma época de perdas. Pessoas que morreram, ciclos que se encerraram, ideais rompidos, éticas quebradas, o descaso geral.
Não estou em luto pelo Michael Jackson. Ainda estou inconformada com a não obrigatoriedade do diploma para a prática jornalística, mas é muito além que isso. Hoje, o que pega mesmo, são as lembranças, muitas devido à questão do diploma.
Lembrei-me do dia que fui buscá-lo. Também era sexta, também estava frio e garoava um pouco, exatamente como hoje. Entreguei o protocolo ao moço, ele entrou na sala e começou a procurar o meu diploma. Dava para observar-lo mexer no arquivo, pois a sala era daquelas em que a metade de baixo é aquela divisória bege e a de cima vidro.
Eis que aparece um papel na mão dele. Nesse momento percebi algumas lágrimas percorrerem pelo meu rosto. Ali foi minha formatura. Era como se visse um filho pelo outro lado do vidro. Um filho que teve gestação de quatro anos. Lembrei dos dias em que passávamos no Mc e íamos correndo pro Lego pegar a última sessão de qualquer filme que estivesse em cartaz. Da viagem pra Maranduba, das festinhas no último final de semana antes das aulas, dos amigos secretos, dos trabalhos intermináveis e, como não poderia ser diferente, lembrei dos desgastes. Todos temos problemas, não vou alongar-me no meu drama, basta dizer que houve uma época que tive que me ausentar por 90 dias e, mesmo assim, dei a volta por cima e superei muitas vezes o meu limite.
Quando dei por mim o moço estava chegando, é, isso tudo que falei acima se mesclou rapidamente em minha mente, será que é assim quando morremos? Enfim, ele disse que não via a hora de pegar o dele também. Eu li cada palavrinha e as lágrimas escorriam numa sensação de dor e alegria. Coloquei no envelope. Segui rumo ao estacionamento. Mostrei meu diploma para o “seu” Mário, que abriu um sorriso amigo e ali eu dei mais um adeus.
Não lembro de ter me emocionado assim na colação de grau ou na formatura. Claro que chorei nessas ocasiões. Mas quando era eu e o meu diploma...foi tudo tão mágico. Eu não vivenciei tantas coisas por um pedaço de papel. Eu vivi intensamente por quatro anos e parte de disso está impresso ali. Impresso numa “tinta invisível” num livro de centenas de páginas! Esse papel me dá o direito de trabalhar na área que escolhi, que agora esse papel não faz diferença nenhuma, mas ele foi fruto de momentos que nunca mais se repetiram.
Naquele dia, de certa forma, a Fênix virou cinzas para começar a renascer outra vez. Realmente tinha acabado. Algumas coisas mudaram, outras nem tanto. Sinto uma falta imensa dos meus amigos, parte deles considero como irmãos. Foi estranho voltar para casa cedo. Comecei a fazer pós graduação. Agora quero ver as emoções que este novo “papel” me trará no dia que vier para minhas mãos.
O último solstício do astro
Soube da notícia assim que cheguei à sala do curso da pós-graduação. Nunca me esquecerei do Profº Victor Schindler (não sei se é assim que se escreve), não por ser a primeira vez em que o vi, mas porque logo após se apresentar (ele foi convidado pelo Profº Paulo Toledo), deu-nos a notícia em primeira mão. Não acreditamos!
E não foi porque mal conhecíamos o palestrante da noite, mas por parecer algo tão inacreditável. Sim, os astros morrem!
Lembrei-me de como me senti quando da morte de Ayrton Senna e Renato Russo. Embora distantes, são pessoas que me deixaram muito tristes. Sim. Confesso que também me entristeci muito hoje (ontem, na verdade).
Piadas? Já!?
Brasileiro não leva nada a sério? Talvez. Mas esse nosso jeito nos faz amenizar a dor. Afinal de contas, não há motivos para se entristecer.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Blog de luto
Rata de locadora
Eu simplesmente amo filmes! Existem aqueles que merecem ser vistos na telona. O som alto, o escurinho, aquele clima que só o cinema tem. Mas vamos combinar que a entrada está cara. Com a carteirinha de estudante são quase dez reais, lógico que isso depende da rede que você costuma freqüentar. Ainda tem a questão do estacionamento, pipoca e companhia.
Em tempos de saco cheio, nada melhor que o “pacotão de filmes”. É bem assim que falo pra Rafa, a minha querida amiga e dona da locadora que freqüento apenas há oito anos. É um atendimento diferenciado do que ir a blockbosta. Na locadora, além de promoções, você cria um vínculo. Sempre é avisado sobre lançamentos, se o filme é uma caca, enfim.
Aqui na Freguesia, para mim, ao longo destes oito anos, a melhor locadora é a da Rafinha. Teve um carnaval que aluguei 20 filmes, Tróia ainda era lançamento! É só ajeitar os travesseiros, fechar a janela, e ligar o DVD, quer coisa melhor?! É por isso que estou sempre na locadora.
Se você mora na Frega. Vá até a Rua Marilândia, 88. Bem em frente à pracinha que dá vista para padaria Cigana. Os melhores caminhos: ir pela Elísio Teixeira Leite, depois do famoso armarinho tem a praça; ou pela Petrônio Portela. É só olhar para a praça que já bate o olho na Labirintos vídeo. Tem um banner da promoção mega fantástica para quem quer passar o final de semana vendo filmes do acervo: cinco filmes, cinco dias, dez reais. Cinco filmes por uma entrada no cinema. Você pode ir comprar umas guloseimas na padoca do Clipper, da qual eu não lembro o nome.
O telefone da locadora é 3991.7761. Procurem pela Rafaela. Ela só não pode dar dicas de filme de terror, pois ela tem “meda”. Confesso que eu peguei “meda” de filme de exorcismo, mas não abro mão de um bom suspense. Posteriormente vou falar do ultimo “pacotão”: Encurralados, A passagem, Confidencial, Cartas de Iwo Jina e Conquista da Honra, sendo os dois últimos de Clint Eastwood. Eu ainda aproveitei para comprar A espera da felicidade, depois falarei dele também, pois o quê é bom merece ser divulgado.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
O "tempo" nosso de cada dia!
Por Clarisse Colombo
Já dizia a música de Lulu Santos nos anos 80: “Hoje o tempo voa, amor. Escorre pelas mãos. Mesmo sem se sentir (...)”. Mas, tenho certeza que o tempo não se esvaía tanto assim naquela época como o tempo de hoje. A sensação, dos nossos atuais anos 2.000, é de que as 24h são apenas 12h, ou até menos.
Vem dizer se tudo aquilo que programamos pra fazer no dia seguinte conseguimos realizar? Olha... acho que nem mais o Super-Homem conseguiria dividir seu tempo e cumprir com todas suas tarefas diárias. Juro que tento me organizar e, como antiga escoteira, fazer da melhor forma possível. Mas não rola! Muitas vezes empaca com a ajudinha da famosa “Lei de Murph”.
As promessas que fiz no ano novo foram entregues pro Cosmos e lá devem estar tomando um cházinho até agora. Necas de entrar numa academia, necas de arrumar meu guarda-roupa, necas de ir atrás de um emprego na minha área (só freela, por enquanto)... enfim, necas de pitibiriba!!!!!! O que me conforta é saber que não estou sozinha nessa busca por um tempo a mais.
Não, eu não quero uma casa no campo! Prefiro o vuco-vuco da cidade grande. Só queria achar uma fórmula pra poder escrever, ir à academia, no super-mercado, na aula da pós, cuidar dos cachorros, fazer coisas de banco e ainda tomar um chimarrão com amigos.
Porém, já tentei realizar essa soma. O resultado foi estresse, blusa suada e muita fúria por não cumprir a outra metade do estipulado. Então, aproveito este espaço pra descarregar a minha insatisfação com o “tempo nosso de cada dia” e pedir pra uma alma caridosa dar uma solução não só para mim, mas pra população
Acredito que a receita da vovó poderia ser válida nesse aspecto: sentar na frente de casa, pôr a prosa em dia e ainda ver as crianças brincarem de pula - amarelinha no meio da rua. Mas, como eu disse; poderia! Quem hoje tem espaço na agenda pra, no final do dia, fazer isso na porta da residência, ou melhor, que espaço terão as crianças para brincar no meio da rua? Ai, ai, ai! Estou começando a repensar sobre a casa no campo...
domingo, 21 de junho de 2009
"DipRoma" ou não, eis a questão
É pessoas. Hoje vesti meu nariz de palhaça e vim falar com vocês sobre a questão da não obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que tal fato seria uma maneira de restringir a liberdade de expressão. Vamos relembrar nosso amado capitão Nascimento do Tropa de Elite. Troquemos “bandoleira” por “diploma”:
Podemos relembrar as mulheres dos anos 60 e queimar nossos diplomas. É muita idiotice resumir quatro anos de VIDA em um pedaço de papel. Foram anos de dedicação, esforço, quebra de paradigmas, ampliação do cabedal teórico, entre outros. Sejamos honestos, qualquer um pode escrever, isto é fato incontestável. Mas as normas jornalísticas ficam onde? Vão passear no inferno junto com os diplomas? Existem gêneros, estilo e ética profissional. Não é apenas pegar um conhecimento e colocar as palavras no papel. Os jornalistas não são autoridade em nada, mas são os mediadores que passam a realidade do modo mais imparcial possível (ora, todos sabemos que a objetividade é um mito... a é, isso é ensinado na faculdade...).
Pra quê saber sobre a história da comunicação, suas teorias, ou como analisar um discurso. Realmente, é muito mais fácil ter a atividade jornalística produzida por não “dipRomados”. Eles certamente saberão escrever, mas não entenderão os artifícios de sugestão no discurso político, ou acharam que a Veja e a Rede Globo, são os que existem de melhor! A questão do diploma não entra dentro do grupo dicotômico de discussão sobre jornalismo especializado: quem escrever? O jornalista com suas técnicas, mas embasado no conhecimento do cientista; ou o próprio cientista deve escrever como bem entender? Achar que foi essa a intenção é um erro.
Estudamos para lapidar informações com o uso certo de palavras. Cada texto é uma obra. E, um belo dia, ouvimos essa comparação, no mínimo, não orientada pelo seu assessor de imprensa, de Gilmar Mendes "Um excelente chefe de cozinha certamente poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima o Estado a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área". Assim como para escrever não é preciso faculdade, para cozinhar também não, mas vai comparar o cara que corta legumes com o chefe de cozinha! Ambos mexem com comida, mas de modo diferente. O chefe sabe a quantidade certa de tempero em cada prato, assim como o jornalista na construção de uma reportagem (que requer checabilidade, veracidade, apuração de fatos, entre outros).
O que falta no Brasil é a ruptura do preconceito que os especialistas têm para com os jornalistas. Disse e vou repetir “não somos autoridade em nada”, apenas reproduzimos para a nação o que eles precisam saber, com uma linguagem padronizada ao qual eles já estão acostumados. Deixa de ser um diálogo de especialista para especialista e vira uma informação difundida para todos. Mas para que? Se qualquer um pode cozinhar (outro termo jornalístico) o que lê em qualquer site de busca, como o Google - o Deus que tudo sabe - e quem sabe, ter sorte de não cometer um erro por falta de checabilidade como no da Escola Base não é Sr. Ministro?
Agora todos podem ser o que querem. Sei dar conselhos, vou virar psicóloga; o curandeiro pode vestir o jaleco e dar plantão no ps; não há como responsabilizar ninguém, não precisa mais de registro nenhum. É a hora de meter bronca! Vamos falar tudo o que vier na cabeça e pronto! Logo veremos baixar uma nova ditadura para controlar os hormônios de todos nós, jornalistas e escritores, que não temos que arcar com nada, pois não existe regulamentação!
Será que alguém já se deu conta de uma das sordidezes mascaradas por tal ato? Jornalistas estudam cultura, filosofia, ética, economia, política, um arsenal de disciplinas para que ele tenha embasamento para fomentar suas matérias. Dar o direito de qualquer pessoa escrever o que bem entende em um grande meio de comunicação de massa é alimentar a alienação. Jornalistas são formadores de opinião. Para poder fazer este trabalho precisam ter consciência do seu papel na sociedade, conhecimento teórico e SUA opinião formada. Se nem o presidente é “dipRomado”, por que os formadores de opinião deste país iriam ser?
Poesia de Pobre
Nessas últimas semanas as pessoas que visitam o blog já devem ter lido um das poesias criadas por minha pessoa, pela Renata e, agora, pelo Alex. Pois bem, agora você irá ler mais uma poesia. Só que não é de nossa autoria. É uma obra feita por uma jovem (sem apuração) que sintetizou brilhantemente as diferenças entre os ricos e os pobres, na qual reuniu com maestria a seriedade e o humor. Para vocês terem uma idéia essa poesia é responsável por uma comunidade de quase 15.000 membros no orkut. Com vocês, a POESIA DE POBRE:
Pássaro de rico é canário,
pássaro de pobre é urubu,
rabo de rico é ânus,
e rabo de pobre é cú.
Moça rica é bacana,
moça pobre é xereta,
periquita da rica é vagina,
a da pobre é buceta.
Rico correndo é atleta,
pobre correndo é ladrão,
ovo do rico é testículo,
e do pobre é culhão.
A esperança do rico vem,
a do pobre já se foi,
a filha do rico menstrua,
a do pobre fica de boi.
O rico usa bengala,
o pobre usa muleta,
o rico se masturba,
o pobre bate punheta.
Mas a vida é assim mesmo,
seja no norte ou no sul,
o rico toma champanhe,
e o pobre toma no cú.
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=10730450
sábado, 20 de junho de 2009
Semana do Corinthians!
Foto: byucougars.com
Busca, no pódio, a posição vertical
E completar seus anseios de batalha sem igual
Para sempre, a vitória.
"DipRoma" pra quê?
sexta-feira, 19 de junho de 2009
"Exprica" melhor!
quinta-feira, 18 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Novo significado para o nome "Luiz Ignácio"
Poema do Metrô
terça-feira, 16 de junho de 2009
Não conte gracinhas no barbeiro!
Por Albino Junior
Existem muitos momentos de nossa vida onde o melhor é ficar quieto. É isso mesmo, o melhor é ficar de bico calado. E quando são esses momentos? Bom, depende da ocasião, mas dessa vez eu vou me reter somente àquelas situações onde você está com alguém de pouco contato diário. Muitas vezes quando estamos perto dessas pessoas queremos puxar assunto, falar algo banal como "será que hoje vai chover?", e falar de política e futebol (caso a pessoa seja preferencialmente homem).
Enfim, vou direto ao ponto. Estava eu no barbeiro (cabeleireiro é coisa de ...) para cortar o cabelo (nossa, que novidade!) em uma manhã de sábado. Eu corto os meus fios capilares com o Sr. Antônio que cuida desses elementos do meu corpo há uns 7 anos. O Sr. Antônio sempre gosta de puxar assunto sobre futebol, trabalho e também política. O problema é que nesse último tema, o meu querido barbeiro se exalta e começa de vez em quando a massacrar com palavras o "nosso amável" presidente Lula. Ele adora criticar o presidente e o seu partido, o PT.
E o que aconteceu? Surpreendentemente ninguém deu uma risada. O meu barbeiro também não tem um dedo das mãos. O meu barbeiro é o "Lula das tesouras".
Irã: votos serão recontados
O Conselho de Guardiões, a maior instancia legislativa do Irã, nesta terça-feira (16 de maio de 2009) não aceitou o apelo da oposição derrotada: anular o resultado das eleições presidenciais que foi realizada na semana passada. Porém, o conselho alegou que será feita uma recontagem nos votos. O porta voz do conselho, Kadkhodai, afirmou que “é possível que haja algumas mudanças no total após a recontagem”, disse, segundo a agência de noticias oficial Irna.
*Fonte: MSN by Reuters – Reportagem de Parisa Hafezi
segunda-feira, 15 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Feliz dia dos desnamorados
Ola pessoas! Hoje, além do meu desaniversário, é dia dos desnamorados! Escolhi um chá de melissa para celebrar essa data! Quando vi o desenho mais psicodélico da minha vida, Alice - no pais das maravilhas, passei a adotar o desaniversário. Creio que seja uma maneira diferente de celebrar cada dia, indiferentemente de ser aniversário.
As pessoas necessitam estabelecer datas para comemorar, celebrar, cuidar, mostrar afeto, como isso é absurdo. Dia das mães, dos pais, das crianças, dos namorados, fora as datas religiosas que hoje são mais comerciais do que qualquer outra coisa. São os coelhos brancos de olhos vermelhos que “botam” ovos de chocolate para serem consumidos da Páscoa, alguém consegue uma explicação lógica, racional e plausível para a conexão disso tudo com Jesus?
Dia das mães é todos os dias, assim como o dos pais, das crianças e dos namorados. Não preciso dessas datas estúpidas para mostrar meu amor pelas pessoas. Nada supera uma surpresa, bem melhor do que saber que dia tal você vai receber um cartão. A surpresa pressupõe o carinho, a preocupação, o cuidar, o querer bem independentemente de que dia seja. A droga é que está tudo tão enraizado na sociedade, que as pessoas gastam absurdos, pois tudo fica mais caro – lei da oferta e procura – para dar um presente NAQUELE dia que alguém disse que é para ser.
Emputecida eu fico é com a questão dos outros “dias”. Alguém dá um presente de incentivo para os alunos no dia do estudante – que por acaso é meu aniversário- ou algo pro índio no dia dele? Alguém já plantou uma árvore no dia dela? Não “né” ?! Já acabou o romantismo da data e vamos voltar ao clima de hostilidade. Vou celebrar o dia dos desnamorados embaixo das cobertas, vendo um bom filme e fazendo carinho no meu gato.
sábado, 13 de junho de 2009
"A Fazendinha"
Boi, ovelha, galinha e vaca
Oh minha fazendinha
Com a mulherada de biquini vendo se ganha uma bolada
São dois pesos e uma medida
que representa uma nação falida
Esse monte de ida, ida e ida serve para pensarmos como a vida pode ser vazia
Por isso existe apenas a rotina
Rotina que deve acabar com repetições contadas por aquelas meninas
Mas nada disso faz diferença
porque o que não importa é "A Fazenda"
Sr. Saúde e seus planos para o Planalto
Fonte: sxc
Por falar em drogas...
Não quero dizer com isso que a lei não seja boa, mas serve aos interesses do governador José Serra, que (batam 3 vezes na madeira) aspira à presidência desta nação. Muito pelo contrário, creio que a lei é um avanço para a história deste país. Lugar de fumante é na rua ou, melhor ainda, dentro do seu cafofo, onde sua fumaça não vai prejudicar mais ninguém além dele mesmo e dos seus (que também não merecem isso).
Piadinha: "Não beba merda, beba cerveja!"
Já bebendo cerveja...
Você não corre esse risco, uma vez que coliformes fecais não sobrevivem ao processo de produção da cerveja !!!
Por isso, peço a você que comunique a todos que bebem água, que essa porra faz mal !!!
Principalmente para aquele seu colega de trabalho que tem uma garrafinha de água em cima da mesa e fica se achando 'o saudável'.
Se não quiserem acreditar, danem-se, continuem bebendo Merda!
Eu, bebedor de cerveja... Fiz a minha parte...
Avisei...
Quem tiver consciência vai chegar à seguinte Conclusão:
É muito melhor tomar cerveja e falar MERDA, do que tomar MERDA e não falar porra nenhuma !!! Bebam com moderaçao!!!!!!!!!!
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Poema da "Educação Física"
Didática, didática e didática
Pança aumenta, pança aumenta e pança aumenta
Salário abaixa, salário abaixa e salário abaixa
Esporte não, esporte não e esporte não
Futebol sim, futebol sim e futebol sim
Então eu só dou a bola para os meninos se "divertir"
Essa é a minha rubrica, rubrica e rubrica
Essa é a vida de um professor de educação física em escola pública
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Essa menina é um fenômeno
Oi pessoas!
Creio que todos já viram aquela menininha de cabelos cacheadinhos como um anjinho. Espontânea, inteligente e divertida. Aquela que usa vestidinhos que parece uma boneca de tamanho real. A Malisa, a menina mostro, não é mesmo uma gracinha? O César Polvilho é fantástico! Sempre chorei de rir com ele, nada supera seu papel como Malisa! Eu quero a Malisa de volta!!!!!!!!!!
Vamos ver porque essa garota brilhante gosta do presidente Lula
Por enquanto é só!
A tênue linha entre o bem e o mal
Fonte: Divulgação Resenha de STAR WARS – Episódio III: A Vingança dos Sith
Star Wars – Episódio III: A Vingança dos Sith. EUA, 2005. Direção: George Lucas. Com: Ewan McGregor, Hayden Christensen, Natalie Portman, Ian Diarmand e Samuel L. Jackson.
A tênue linha entre o bem e o mal
Quando iniciou a série, em 1977, George Lucas não podia imaginar o sucesso que Star Wars (Guerra nas Estrelas) atingiria em tão pouco tempo. Depois do lançamento de ‘‘Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança’’, que é o quarto filme na ordem cronológica, Lucas prosseguiu com o quinto (‘‘O Império Contra-Ataca’’,1980) e o sexto (‘‘O Retorno do Jedi’’,1983), no qual Darth Vader , temível vilão intergaláctico, morre pelas mãos do jovem Luke Skywalker, seu filho. Assim, os três filmes formam a primeira trilogia da série.
Após 22 anos, Lucas retoma a história das guerras estrelares pelo episódio I (‘‘A Ameaça Fantasma’’, 1999) e em 2002 o seguinte (‘‘O Ataque dos Clones’’). Finalmente, em 2005, a história chega ao fim. Ou melhor, ao meio. Pois é a ligação entre Anakin Skywalker, um jedi poderoso, e o obscuro e sanguinário Darth Vader.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Google: o Deus que tudo sabe
Saudações chuvosas! É pessoas, cada dia que passa fico mais preocupada com esse olimpismo ao Google. Ela não é mais um site de busca. Foi-lhe atribuído o mérito de uma espécie de oráculo da pós-modernidade. Qualquer dúvida as pessoas correm pro site.
Já ouvi absurdos, que repito por achar tão absurdo, que se não tem no google não existe! Como assim?! Atribuir todos os conhecimentos de todas as áreas em um site de busca é, no mínimo, uma visão pra lá de minimalista e preguiçosa.
É um choque ver pessoas confiarem cegamente, principalmente no que diz respeito à dados técnicos, científicos e estatísticos, em um site que ainda tem a pachorra de te corrigir “você quis dizer blábláblá”. Não, eu não quis dizer “blábláblá”! Acontece que muitas coisas, quanto mais segmentadas, são difíceis de encontrar. Sem contar o fato da credibilidade. Você vai confiar no que o zé da esquina escreve sobre como, por exemplo, descartar pilhas sem denegrir o meio ambiente?
O google tem suas praticidades. Uso várias vezes para checar coisas simples, mas em sites respeitados apontado pelo buscador. O que vale mesmo é o bom senso. Buscar fontes seguras de informação. Pra mim nada substitui um bom livro e uma conversa com um especialista.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Best-sellers por R$ 9,90
Oi pessoas! Se você gosta de um best-seller, mas espera o preço cair para poder comprar o livro, aproveitem essa semana. Recebi um e-mail da saraiva e fui xeretar no site. Haviam 11 títulos por 9,90 reais. Como gosto não se discute, se lamenta, tem para vender o High School Musical na mesma página do clássico A arte da guerra de Zun Tzu, com os 13 capítulos ORIGINAIS!!!!
O link da promoção: http://www.livrariasaraiva.com.br/liv/promo/20090608_livros.htm?PAC_ID=26441
Por enquanto é só!
Sem preconceito e com saúde
A 13° edição da Parada do Orgulho LGBT acontecerá no próximo domingo, dia 14 de junho. Mais que uma festa repleta de plumas, paetês, glamour, pessoas alegres e bem resolvidas, a parada, além de romper preconceitos, é um incentivo ao cuidado com a saúde. Já existem tendas para distribuição de preservativos, realização do exame mega rápido de HIV e agendamento para tratamento caso o exame dê positivo. O lema da parada deste ano é "Sem Homofobia, Mais Cidadania - Pela Isonomia dos Direitos!".
O famoso “Gay Day”, que aconteceu dia 28 de maio, não foi no Hopi Hari. Como não tenho o rabo preso posso falar que voltou a ser no Playcenter - que um dia foi o melhor parque de diversões do Brasil. Confira algumas datas e locais dos postos de orientação e prevenção deste final de semana.
11 de junho das 10 às 18h: Vale do Anhagabaú, centro da cidade.
13 de junho das 12 às 18h: Largo do Arouche, no centro.
Fontes: folha online e uol.
Por enquanto é só!
O Museu da Vergonha
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Palestra "emoções que adoecem"
Ministrada pelo professor João Palermo Neto, da FMVZ-USP, a palestra terá como foco mostrar as influências de estados mentais – tais quais como a ansiedade, apreensão, depressão e estresse – sobre células imunes, citocinas, processos infecciosos e tumorais. A atividade é gratuita e tem certificado.
Data: 20 de junho – sábado – 14h30.
Local: Estação Ciência, Auditório “Ernst W. Hamburger”. Rua Guaicurus, 1394 – Lapa.
Telefone: 3675.8828
E-mail: eventos@eciencia.usp.br
Dados para a inscrição: nome, RG, telefone e e-mail.
domingo, 7 de junho de 2009
Era uma vez
Toda viagens são repletas de histórias. Umas tristes, outras alegres, umas que nos emputecem, mas depois nos fazem rir, enfim. No meu caso, as situações mais legais aconteceram nos acampamentos.
O carnaval de 2008, além de molhado foi divertido. Meu tio, que estava de carona comigo, me acordou as duas da matina. Passamos na casa da minha outra tia e fomos todos rumo ao posto “saco morto” encontrar com outros amigos. O resto do pessoal marcou com a gente na estrada.
Conversamos sobre onde ficar por mais de meia hora e nada. Resolvemos cair na serra rumo à Ubatuba, litoral norte de São Paulo. Quando chegamos fomos tomar café numa padoca. Compramos achocolatado e margarina, que todos gostavam e haviam esquecido!
Fomos visitar um rancho, com espaço para campismo, que uma amiga queria ficar. Ela estava muito traumatizada com o banheiro do último camping. O lugar é muito bonito, tem piscinas naturais, local para pesca e um banheiro magnífico, parecia de clube! A maioria não queria ficar lá, mas optamos em fazer a vontade da nossa amiga, pois várias vezes ela ficou no outro camping para nos agradar.
A chuva não deu trégua. Só jogávamos baralho e fazíamos churrasco, tinha um peixe embrulhado na folha de bananeira que estava divino. Fomos tomar chuva no cantão da Praia Vermelha. Voltamos pro rancho. Chuva, chuva, chuva, buraco, chuva, chuva, chuva.
Me acordaram no terceiro dia loucos para voltarem para casa. Fiquei chateada, mas topei. Era uma lamaceira que não acabava mais. Tinha barro até nas camisetas. Nunca foi tão demorado desmontar um acampamento.
Quando o cansaço chega você nem se preocupa em arrumar tudo direitinho, começa a socar as coisas em qualquer buraco. Nessas minha tia vira para mim e fala: “Rê, porque você guarda um pote de margarina vazio no seu porta treco?”. Eu fiquei sem entender nada “pote de margarina?!”. Quando fui ver o tal pote, que estava guardado no lado do passageiro, ainda tinha aquele papel que retiramos quando vamos começar a comer a margarina.
Na hora falei “fudeu!”. Era o pote de margarina que compramos na padoca. Já estava puta em pensar na meleira que estaria o porta treco. Quando fomos ver estava tudo seco! Os papéis que eu jogava lá, porque no porta treco do meu lado sempre tem uma garrafa de água, absorveram toda a margarina. Foi muita sorte. Minha tia só se deu conta que foi ela quem guardou uma margarina lá quando eu disse se ela lembrava que tinha comprado e comido. Sei que caímos na risada e ninguém comeu margarina!
A mulher invisível
Faz muito tempo que foi quebrado o paradigma do estereótipo de que filme nacional é pornochanchada. Muitas pessoas julgam que eles não são bons em relação ao conteúdo, qualidade da imagem, do som, entre outros. Existem muitos filmes nacionais que deixam os roteiros de hollyoodianos no chinelo. Sem contar o fato de diretores nacionais irem produzir filmes estrangeiros, como no caso de Fernando Meireles em O jardineiro fiel. Isso mostra que a credibilidade do nosso cinema é boa, basta nossa nação romper com o preconceito e prestigiá-lo.
Tive o prazer de contemplar A mulher invisível. O filme de Cláudio Torres é uma comédia romântica com lições de auto estima. Para variar, Selton Mello deu um show de interpretação. Longe das comédias pastelonas, o roteiro traz cenas em que todos no cinema caíram no riso.
É uma trama divertida e inteligente. Em alguns diálogos é possível interpretar que a mulher invisível foi criada para sucumbir uma necessidade que ele tem de amor. Ela afirma que sem ele ela não existe, que é feita do que ele é feito e ele afirma que ama ela, e ela conclui que se ele a ama é porque ele se ama. Além de rir muito, refleti sobre essa questão abordada no filme. É algo que todos nós sabemos “só estamos preparados para amar o outro quando nos amamos”. Gostei muito de ver isso em um filme, ainda mais empregado de uma maneira leve, divertida e inteligente.
Confira a sinopse e a ficha técnica no site do filme: http://wwws.br.warnerbros.com/amulherinvisivel/site/?
Carlos Caetano Bledorn Verri segue firme!
sábado, 6 de junho de 2009
Que merda
Está cada vez mais complicado caminhar pelas calçadas de São Paulo. Principalmente perto de grandes condomínios. É uma merda em todos os sentidos! Perdi a conta de quantas vezes vi pessoas levando seus cachorros para passearem na calçada aqui da rua do prédio onde moro.
Quero esclarecer que não tenho nada contra cachorros. Já tive uma legitima vira lata e, quando morar em um lugar amplo, terei um labrador. Os animais não têm culpa de nada. Assim como os humanos, eles têm necessidades fisiológicas como: dormir, fazer xixi, comer e, consequentemente, defecar. Cagada mesmo é a do dono do animal, que se porta pior do que muitos deles com atitudes porcas como deixar as fezes de seu cão na calçada!
O gato é totalmente doméstico. Cobre seu cocô com a areia da sua caixinha. O cachorro precisa passear. Quem opta por ter um animal, deve ter consciência das necessidades dele e cuidar do bichinho. Dar vacinas, vermífugos, banhos e condições higiênicas para ele viver bem. Ou alguém acha que o cachorro gosta de dormir perto das fezes?
Se a pessoa se incomoda do bicho fazer cocô em casa, devia se tocar que as pessoas da região também se incomodam com as fezes na rua! A calçada é usada por todos, deve ser respeitada. Na rua em que moro é complicado. Você desvia de um cocô e quase pisa no outro. Mas ainda tenho esperanças, porque um dia, quando voltava da pós-graduação, vi um senhor passeando com o seu pequenino cão e uma sacola de plástico. Dei parabéns para ele, pois, infelizmente, essa é uma cena rara de se ver.
Advogado tentou aparecer e se lascou
Aquele jovem advogado, recém-formado, montou um luxuoso escritório num prédio de alto padrão na Avenida Paulista e botou na porta uma placa dourada:'Dr. Carlos Eduardo - Especialista em Direito Tributário'.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Ai que saudade de Ubatuba
Uma das coisas que mais gosto de fazer é viajar. Conhecer novos lugares e histórias. A peculiaridade do local e das pessoas que lá vivem. Amo pegar minha mochila e sair sem rumo. Tiro foto até da formiga no galho de árvore. Pode parecer idiota, mas para mim tem um significado, são pequenos detalhes que configuram o quadro, a história de cada local.
Assim como a pata de um cão marca o cimento molhado, nossas pegadas são registradas onde passamos. É uma relação de reciprocidade. Marcamos o local assim como ele faz com a gente. São as paisagens maravilhosas. As lendas contadas com tanta vida pelas pessoas que lá vivem. A energia, nossa, é só ficar em silêncio e sentir um amontoado de vibrações ao seu redor.
Já fiz viagens legais. Mas existe uma que foi simplesmente maravilhosa! Foi a virada de ano de 2007 para 2008. Depois de um natal um tanto quanto traumático em Cananéia (posso contar a história para vocês depois) voltei pra Sampa no dia 25 no ônibus das seis da manhã. Dormi como um anjo da viagem toda. Cheguei em casa. Peguei o carro e fui comprar o resto das coisas que faltavam para ir acampar no dia seguinte.
Meu primo e eu baixamos o banco traseiro do meu antigo uninho. Cara, não sei como coube tanta coisa naquele carro. Cobrimos tudo com o edredom para não ficar chacoalhando demais. Nos encontramos com nossos queridos amigos em um posto de alimentação na via Dutra, o “saco morto”. Pegamos a serra. Gente, cada paisagem que parecia pintura!
Chegamos em Itamambuca, Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Montamos os dois gazebos e as três barracas. Ligamos a geladeira. Abastecemos as barracas com papel higiênico. Estendemos o varal. Montamos a mesa. Depois de tudo pronto resolvemos ir à praia. Já eram umas cinco da tarde quando pegamos a barquinha para atravessar o rio Itamambuca.
Pegamos a pequena trilha que dá acesso à estrada. Nunca me arrependi tanto de ter ido pra praia sem chinelo! Foram, aproximadamente, dois quilômetros pisando em pedrinhas. Fomos até o final da praia, onde o rio e o mar se encontram. Quando vi aquele lugar entrei em êxtase. Nunca senti tantas vibrações positivas juntas. A água gelada do rio se mesclava com a quente do mar que nos empurrava contra a corrente. Uma sensação inexplicável.
Nunca usei tanto minha mochila como naqueles 14 dias. Fomos para várias praias da região, como a do Fênix e o Cantão da Vermelha. Mas o melhor dia de todos foi quando fomos para Angra dos Reis. É gente, saímos de Ubatuba para conhecer a usina em Angra. Como já estávamos lá não custava nada ir para uma praia. Nunca rodamos tanto para ter acesso a uma praia. Mas quando conseguimos valeu a pena. Apesar da ladeira enorme que tivemos que enfrentar na volta, a praia da Ribeira tinha o mar sereno e a água quentinha. Uma igreja antiga em ruínas dava um charme ao local.
Paramos para comer em um restaurante na beira da estrada. O bom é que eles davam Off pra gente tomar banho, porque os pernilongos estavam mais famintos do que nós. Para encerrar o dia fomos tomar banho de cachoeira. A cachoeira Promirim. A mais linda que já vi! Vários níveis de queda d´água. Lógico que nos enfiamos na trilha e fomos até o mais baixo. Só de sentar na pedra e ouvir o cair da água eu já estava relaxada. Não resisti e entrei na água gelada. Dormi maravilhosamente bem, como sempre quando acampo. Nunca foi tão duro voltar pra São Paulo.
O cúmulo da cachorrada
Dia mundial do meio ambiente e inspeção veicular
Olá pessoas! Não, eu não estou de bom humor, mas vocês merecem o meu respeito. Hoje, 5 de junho, é o dia MUNDIAL do meio ambiente. Refleti sobre algumas questões que me incomodam muito e quero dividir com vocês. Aposto que muitas pessoas não sabem sobre essa data, assim como não sabem sobre o dia do índio, por não ter acesso à informação, ou, simplesmente, por não ser FERIADO.
Brasileiro adora um feriado. Somos a nação que mais usufrui destes dias de folga. Mas este não é o meu propósito, mesmo porque adoro feriado, não sou hipócrita. Enfim, vamos falar sobre a poluição da cidade de São Paulo. Quem nunca teve um probleminha respiratório? O noticiário mostra hospitais lotados e menciona a péssima qualidade do ar.
O governo mascara o problema com atitudes que prejudicam apenas a ponta deste iceberg. Quem tem o privilégio de conseguir comprar um automóvel para não depender das lastimáveis condições proporcionadas pelos transportes públicos, precisa deixá-lo em casa uma vez por semana. Uma das desculpas é o transito. Sim, o transito é caótico. Mas se os metrôs e ônibus funcionassem bem, as pessoas não precisariam TANTO de um veiculo que a GARANTA chegar ao trabalho no horário, não serem assaltadas no ponto de ônibus (o que aconteceu comigo oito horas da noite). Não estariam a mercê de algo que PAGA impostos e não pode USUFRUIR com QUALIDADE.
Semana passada eu paguei a merda da inspeção veicular do meu carro. Mais de 50 reais! Não sou contra verificar as condições dos veículos. Mas o que me incomoda profundamente é ver as fumaças pretas que saem do escapamento dos caminhões e, principalmente, dos ônibus e lotações. Do nosso querido transporte público! Quem nunca se prejudicou com greves? Ou está saturado de andar amarrotado e em pé depois de um longo dia de trabalho?
Pagamos impostos para ter transporte de qualidade, mas todos sabem que a realidade é bem diferente. Bancos descolados. Aço enferrujado. Vidros quebrados. É um martírio! As pessoas sofrem com as condições do veículo em duas situações: andar nele e a fumaça despejada por ele. Quem tem sorte de poder comprar um carro, além de pagar os impostos do transporte público, paga os do veículo - que não são poucos - precisa deixar ele em casa uma vez por semana e fazer a inspeção veicular. Agora eu quero saber: no dia MUNDIAL do meio ambiente, quando vai ser a inspeção dos ônibus e lotações? Porque se realmente foi feita, foi uma merda, pois só vejo fumaça preta!
Minha rinite agradece.
Reunião Mundial das Esposas
As mulheres, em reunião mundial, resolveram fazer um complô contra os homens, e decretaram que, a partir daquela data, não iriam fazer mais nada em casa.
Três meses depois, em outra reunião, elas decidiram contar o que tinha acontecido daquela data em diante.
Primeiro, a francesa:"Eu quando cheguei em casa fui logo dizendo ao meu marido que a partir de hoje não faço mais nada aqui em casa. Não cozinho um grão de arroz..." No 1º dia não vi nada. No 2º dia não vi nada. No 3º dia já o vi cozinhando seu arroz, fritando um ovo...e ele está pensando em abrir um a rotisserrie!!!"
Aí a americana contou: "Quando cheguei em casa fui logo avisando a novidade. Não lavo mais uma peça de roupa. Nem uma cueca..." No 1º dia não vi nada. No 2º dia também não vi nada. No 3º dia já o vi indo para o tanque, lavando suas cuecas... ele já tem um sócio pra abrir uma lavanderia!!!"
Aí foi a vez da brasileira, Raimundinha, nordestina, ali, do Ceará: "Chegando em casa já fui logo gritando forte, não faço mais merda nenhuma aqui em casa, mas nada mesmo...
" No 1º dia não vi nada.
No 2º dia não vi nada.
No 3º dia continuei não vendo nada.
No 4º dia o olho já foi desinchando, e já dava pra ver o vulto dos meninos..."
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É por isso que somos um país de 5º mundo!
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Educação é na porrada!
Vamos rir um pouco pessoas!
O poder do avião
Aqui neste texto do Sem o Rabo Preso irei simplesmente soltar uma idéia bem clichê que mostra como um acidente aéreo ou familiar transforma-se em um show, espetáculo e/ou novela pela e para a sociedade. Está certo que não é todo o dia que um “monstro” cai dos céus, e por conta disso, deve-se, sim, mostrar e explicar os fatos. Porém, vivemos em um mundo desigual, mundo esse que faz alarde com a gripe suína, e que ignora doenças como a dengue, que ao longo dos anos tem matado centenas de pessoas não só aqui no Brasil, mas em todos os países tropicais. Nesse ponto, concluo apenas que a chamada “Agenda” da mídia é falha e desigual. Mas nesse mundo, não poderia ser diferente.
Para exemplificar melhor, podemos comparar a queda do meio de transporte da Air France com a gripe suína, pois ambos não alcançam uma escala significativa de representatividade como os números de mortes causados nas estradas e ruas desse nosso país dos buracos. Não tenho dados concretos, mas aposto que por dia nessa nação morrem mais pessoas do que todos aqueles que perderam suas vidas em um acidente aéreo nos últimos 50 anos. Está certo que todos já devem ter ouvido essa ladainha, mas, ninguém cobra as autoridades pela péssima qualidade de toda a infra-estrutura que compõe o transporte terrestre. Infra-estrutura essa que inclui asfalto, sinalização e principalmente motoristas. Quem nunca viu um motorista de lotação fazer barbaridades no trânsito?
Não quero dizer que aquilo que anda na terra é mais importante que o que voa no céu, pelo amor de Deus, estou longe disso. Apenas critico a imprensa, como também a indústria do entretenimento, por transformarem o avião em algo de extrema importância em detrimento de carros e motos. Quem nunca ficou com medo de ver filmes onde o avião era seqüestrado, ou quem nunca achou interessante imaginar fenômenos iguais ao seriado Lost?
Mas além desse mito e poder que envolve um avião, outro elemento importante que deve ser mencionado é os interesses dos poderosos que não andam de ônibus, metrô, ou trem. Poderosos esses que enxergam a morte coletiva e catastrófica como um show de horrores pronto para ser vendido. Enquanto isso um cidadão do bem pode estar sendo atropelado em qualquer esquina neste exato momento. É o caso para pensar que estamos "Lost"!
Abraços!
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Ai, que "meda"!
Saiba alguns tipos de fobia:
Abissofobia - medo de abismos, precipícios
Ablutofobia - medo de tomar banho.
Acluofobia - medo ou horror exagerado à escuridão.
Aerodromofobia - medo de viagens aéreas
Agorafobia - medo de lugares abertos e de multidão
Apifobia - medo de abelhas
Aracnofobia - medo de aranhas
Astrofobia ou astrapofobia - medo de trovões e relâmpagos
Botanofobia - medo de plantas
Batracnofobia - medo de anfíbios
Catoptrofobia - medo de espelhos
Claustrofobia - medo de espaços confinados ou lugares fechados
Entomofobia - medo de insetos
Espectrofobia - medo de fantasmas ou espectros
Hemofobia, hemafobia ou hematofobia - medo de sangue
Hidrofobia - medo de água
Zoofobia - medo de animais
Qualquer uma dessas fobias têm tratamento com acompanhamento médico e psicológico. Há médicos que indicam um tratamento chamado de Psicoterapia Cognitiva Comportamental, onde a pessoa é posta diante do causador da sua fobia. Quando bem tratado, o medo exagerado por determinada coisa, em alguns casos, pode ser extinguido definitivamente.
Tempo, cansaço e modernidade
Resolvi dar uma pausa. Estou simplesmente exausta. Só via teorias, só lia conceitos, me perdi dentro de um mundo que pensa incansavelmente. Apenas outra pessoa massacrada pela modernidade, que veio como o efeito borboleta, uma leve brisa do outro lado do mundo que ocasionou um tornado aqui. Fragmentou os sonhos, desmantelou quase tudo em que acreditava, ainda mais depois de sair da caverna de Platão. Quanto mais se sabe, mais se é cobrado. Com todo esse quadro é possível perceber que não sobra muito para ter calma.
Como acreditar em um mundo que visa mais a alimentação dos automóveis do que a dos seres humanos famintos, principalmente de atenção, educação, de preceitos básicos que fomente uma vida menos ordinária. Todos temos nossa parcela de culpa, mas julgar é sempre fácil demais. Sobram palavras para apontar o dedo na cara de alguém, porém, elas somem na hora de se auto-analisar e, nesse momento, as pessoas preferem fazer piadas sem graça. Olhar para o rabo do outro, pois não exige nada de si mesmo.
Depois que fico irritada, chateada, cansada, permito que uma lágrima muda percorra meu rosto e sinto uma dor angustiante, mas isso não pode durar muito, pois o mundo - extremamente barulhento - exige o tempo todo. É o trabalho, a faculdade, a família, amigos e tudo mais. Você descobre as grandes mentiras do mundo, essas são piores do que descobrir que papai Noel não existe. Apega-se em utopias. Quer resgatar valores perdidos ou corrompidos no tempo e espaço, você luta para suportar o que um dia pareceu ser mais forte do que você. Você só quer voltar a ter uma vida normal. Só que você foi além. Viu algo que transcende a tudo o que caracterizava a “normalidade”. Não existem mais meios de voltar da mesma forma, seus olhos jamais enxergarão da mesma maneira.
Não estou equivocada, apenas observo de modo diferente. Quis esse caminho e agora encaro as conseqüências dele. Preciso de um tempo de silêncio. Quero acamar minhas emoções, olhar para minhas luzes e sombras. Tive que parar um minuto durante a terapia para falar como nada que escrevo me agrada, como acho sem graça, percebi que falta o quê sempre me moveu para tal ato: paixão. Paixão em colocar cada palavra no papel. Era movida pela paixão, pelo calor das emoções, submersa em intensidade, serenidade, era meu lado mais feroz contra o mais delicado.
De tudo não sobra muito de concreto, apenas algumas lembranças que, provavelmente, serão eternizadas, enquanto outras desaparecerão para sempre. É o tempo que age e dilui o que teima e martelar na mente, tenta apaziguar as saudades do coração. Não existem métodos rápidos que sirva para todos, se fosse assim os livros de auto-ajuda seriam a salvação da humanidade. Como eu detesto esses livros, quem sabe o quê é bom pra mim sou eu e não o autor de um livro qualquer.
A saudade é o que teima em doer em alguns momentos como este. A vontade de chorar surge controlada, pois se der trela para ela irá doer muito mais, e é justamente neste instante que lembro que desapegar não é frieza, pois Deus sabe como meu coração está aflito. É preciso de tempo, espaço e resignação.
Não posso falar de planos, nos últimos tempos resolvi apenas seguir. Acordo, trabalho, vou pra faculdade, durmo, dia vai, dia vem, situações acontecem, vejo muitas coisas e, de repente, percebo que passou uma semana, um mês, outro mês e o tempo segue, massacra tudo, leva os sonhos que brotavam, destrói esperanças, mas também é o que acalma o coração.
Todo poderoso timão dá o sangue!
Este ano existem postos de coleta em Aracaju, Assis, Campinas, Campo Mourão, Curitiba, Dourados, Foz do Iguaçu, Jaú, Joacaba, Maceió, Maringá, Porto Alegre, Recife, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Santos, Tubarão e Uberlândia.
Critérios de doação: http://www3.ufpa.br/multicampi/images/documentos/DOE_SANGUE.pdf
Release do Departamento de Comunicação - Fundação Dr. Amaral Carvalho