domingo, 28 de junho de 2009

A eternização

Por Renata Bernardino

Hoje, agora, esse segundo, o tempo passa e não perdoa
Com pressa, sem pressa, todos sabemos nosso destino
Mas o medo, é o medo quem comanda!
Há quem anda, há quem corra e há quem se esconda.
No final é tudo igual
Poeira que se desfaz no vento
E, neste momento, surgem indagações para quem só vivia correndo
Suando, batalhando, tudo para deixar uma poupança para os descendentes
Que nem sempre são descentes
No segundo fatal, aquele do último suspiro, o quê queria ter ouvido?
Partiu, sem muito sacrifício
Os bens foram divididos e, quem sabe, vendidos
Eternizou-se pelo dinheiro não pelas experiências que podia ter vivido

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