sexta-feira, 10 de julho de 2009

"Professora, o e-mail comeu meu trabalho"

Por Renata Bernardino

Olá pessoas do ciberespaço! Todos precisam se integrar com a vida pós moderna e sua gama tecnologia. Com os professores não seria diferente. Em tempos de monografia era tudo de bom tirar dúvidas por e-mail e não ter que esperar a próxima orientação. Mas brasileiro sempre tem jeitinho pra tudo, até pra justificar que o e-mail deu “pau”.

Tivemos uma professora da pós graduação que pedia trabalhos semanalmente. Os prazos variavam, mas tínhamos que enviar para seu e-mail cinco de oito deles. Cada um valia cinco pontos. Ela realizou a soma, dividiu e aplicou uma prova (norma da instituição) que valeria mais um ponto. Durante a prova da houve dois momentos que me lembraram da velha desculpa “sabe o que é professora...o meu cachorro comeu o trabalho”.

Primeiramente uma aluna questionava a nota. A professora tinha a lista dos trabalhos recebidos e a pontuação de cada aluno. Mostrou para ela e disse que a nota era aquela. A aluna insistiu que mandou todos os trabalhos e a professora disse que não recebeu nada. Mais tarde, bem mais tarde. Chegou uma aluna e pediu a folha de prova. A professora disse que ela era um caso a parte, não adiantaria fazer a prova, pois só tinha dois pontos de trabalho, ou seja, reprovada.

O clima esquentou! A aluna falou que tinha mandado todos e que não era possível. A professora disse que era impossível e muito estranho ela não ter falado nada antes, uma vez que não recebeu as correções enviadas, também, semanalmente. Não contente, a aluna afirmou que ia encaminhar novamente no dia seguinte, pois estava no e-mail do trabalho. A professora disse que só iria aceitar se fossem encaminhados com a data do primeiro envio, não queria trabalho de última hora.

A moça ainda explicou que isso acontecia direto, que não conseguia enviar trabalho para as pessoas que estavam no grupo dela, enfim, um burburinho só. Não dá pra falar que o e-mail comeu o trabalho! Eles retornam pra nossa caixa postal quando não enviados. Isso é mais manjado que carne de vaca. Logo me veio em mente a ideia de um poltergeist sequestrador de e-mails, ou, ainda, uma conspiração de aliens cibernéticos que abduzem e-mails de trabalhos para aumentar seu cabedal teórico. Quero ver as próximas desculpas da “sociedade tecnológica”, porque essa foi péssima, pior do que falar que o peixe comeu o trabalho!

Um comentário:

  1. É fogo. Bem que essa tua colega poderia vir aqui opinar sobre o ocorrido.

    Brincadeirinha!

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