sábado, 8 de agosto de 2009

Sim, o Acre existe!

Estava eu no bem bom, navegando no "orkut", tranquilamente, até que eu me deparo com a comunidade " ACRE IS A LIE", com 5.550 membros . Tá certo que o intuito dela é de descontrair, mas aquilo me instigou a saber o porquê da existência desse mito, na qual alguns visitantes (Não me incluo nessa!) dúvidam da existência de nosso querido Acre.

Pra começar, eu escrevo esse post sem o objetivo de "ir na onda" da minisérie daquele canalzinho. Então vamos lá! Vendo aquela bendita comunidade, do prestativo site, eu caí na risada algumas vezes. Muito por causa das teorias apresentadas por alguns integrantes; temos como exemplo, uma muito interessante, onde um sujeito diz que o Acre é um grande depósito de anões; alguns dizem que o Acre é uma cidade (!) fantasma. Tudo isso sem contar a célebre frase do Diogo Mainardi, colunista da Revista "Veja": "Trocamos o Acre por um cavalo!!! Pensando bem... devolvam o cavalo." Sem comentários! Será que o Acre não é Atlântida, a cidade perdida? (Brincadeira!)

Apesar de seu lado cômico, as brincadeirinhas feitas ao Acre, tem muito por culpa o bairrismo dos grandes centros do sul e sudeste da nação, onde a ideologia e pensamento de que os lugares distantes e pouco povoados são mais atrasados, está na mente de algumas pessoas. Na verdade essas pessoas não sabem a importância histórica daquele estado, que pertencia à Bolívia. Pois antes do séc. XX, aquela região era habitada principalmente por seringueiros brasileiros que lutaram contra a minoria boliviana, na chamada "Questão do Acre". Mais tarde, o Acre ganhou o status de estado, onde teve papel prepoderante na segunda guerra mundial, pois os seringais da Indochina foram tomados pelos japoneses, favorecendo os Aliados. Graças ao Acre, o Brasil recebeu recursos dos Estados Unidos para construir a Companhia Siderúrgica Nacional, o que alavancou o desenvolvimeto no centro e sul do país.

Atualmente o Acre é composto por uma população de 669.736 hab; área de 152.581,4 km2; densidade de 4,38 hab/km2; além de uma boa taxa de expectativa de vida, que é a de 70,5 anos; o estado também contribui com 0,2% no PIB nacional. A economia é baseada na extração de borracha e castanha, na qual a exploração da borracha é a principal marca daquela região, desde os tempos de colonização.

Abraços!

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